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EDITORIAL

A Bahia indígena

No Dia dos Povos Indígenas, Bahia se destaca por investimentos em educação multicultural

Por Da Redação

19/04/2025 - 6:00 h
Imagem ilustrativa da imagem A Bahia indígena
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Comemora-se hoje o Dia dos Povos Indígenas, por convenção, no entanto, como já se sabe, a luta é diuturna por reparar os sacrifícios impostos às nações originárias em mais de cinco séculos.

A Bahia, por onde começou a ocupação dos territórios pelas tropas de Lisboa, tem posição de referência no melhor sentido, graças a investimentos em educação pública visando acolhimento das multiculturas.

Passam de R$ 70 milhões os recursos aplicados para construir, ampliar e modernizar escolas, além de o governo do Estado valorizar o magistério, respeitando línguas, tradições e jeitos de ser de cada aldeia ou nação.

Já chega a 71 o número de estabelecimentos indígenas, distribuídos em 27 municípios, 11 mil alunos matriculados, em apoio jamais registrado, verificando-se desde as pioneiras missões jesuíticas.

Outra distinção especial aos povos originários diz respeito à representatividade extrema de terem eleito os baianos, um governador de origem tupinambá, o professor Jerônimo Rodrigues, natural de Aiquara.

Os 700 docentes em atividade estão incluídos no plano de carreira, sancionado por lei, ao garantir direitos, gratificações e equiparação salarial aos profissionais de magistério não-indígenas de toda a rede. Os municípios de Paulo Afonso, Glória, Rodelas e Prado, entre outros, abrigam Pataxó, Truká, Tuxá, Atikun, Kariri, Pankararé, Tumbalalá, Kantaruré, Kaimbé, Tupinambá, Payayá, Kiriri, Pankaru e Pataxó.

Os avanços correspondem às propostas de políticas públicas com objetivo de reconhecer o direito de os próprios indígenas controlarem seus hábitos, respeitando o caldeirão cultural e étnico da pluralidade.

O combate ao preconceito precisa ser acompanhado por segurança, evitando-se situações nas quais possa haver risco em áreas conflagradas por conflitos pela posse e pelo uso da terra.

Os desafios da demarcação e obediência à legislação não são menores se comparados à necessidade de estreitar os laços com os grupos sociais integrantes da cidadania brasileira, em esforço de reconstrução do país.

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