Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > OPINIÃO
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email
01/05/2024 às 0:00 - há XX semanas | Autor: Editorial

EDITORIAL

Boas práticas

Confira o Editorial do Jornal A TARDE

Imagem ilustrativa da imagem Boas práticas
-

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) presta valioso serviço à luta da mulher ao entregar à categoria de comunicadores e à sociedade civil o “Protocolo Antifeminicídio: Guia de Boas Práticas para a cobertura jornalística”.

Mesmo profissionais não-academizados têm agora acesso ao conhecimento, evitando erros morais e técnicos na produção de notícias e reportagens sobre ataques de homens, resultando ou não em homicídio por viés de gênero.

Podem agora organizar-se com mais arrojo as editorias responsáveis pelas coberturas, suprindo uma ou outra lacuna, com o apoio do material dividido em sete preciosas seções, para consulta diária por parte de quem vai a campo.

A oportunidade chega à cidadania, transcendendo aos deveres das redações, pois a ninguém é dado desconhecer a legislação, encabeçando a lista de decretos a Lei Maria da Penha, a primeira a reconhecer a desigualdade.

A participação de veteranas na arte de apurar e redigir pode-se verificar nas orientações de observar o boletim de ocorrências; a tipificação do crime; a importância de ir ao local; a busca de fontes qualificadas e estatísticas; e a prestação de serviço de orientação sobre o acolhimento às vítimas e seus familiares.

O posicionamento dos veículos, diante de um sem-número de possibilidades de hermenêutica, com a ampliação da cultura áudio-visual, deve privilegiar o estímulo à denúncia. O documento, preparado com esmero por equipe de jornalistas mulheres, concede também, como suplemento, os endereços e telefones de instituições nas quais se pode obter ou fornecer informações e auxílio.

A preocupação com a linguagem está relacionada ao costume de acolher apelos emocionais, como o ciúme por parte dos agressores, em expressões a evitar, como “perdeu a cabeça”; “não suportou a rejeição”, entre tantas outras.

Ao ritmo da contribuição irretocável, considerando a qualidade do trabalho, o projeto incentiva os veículos de comunicação a adotarem uma abordagem mais responsável, ética e sensível da temática do feminicídio, com contribuição decisiva ao combate à cultura de violência de gênero.

Assuntos relacionados

Cobertura jornalística feminicídio jornalismo ético Lei Maria da Penha Protocolo Antifeminicídio violência de gênero

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

Cobertura jornalística feminicídio jornalismo ético Lei Maria da Penha Protocolo Antifeminicídio violência de gênero

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Assuntos relacionados

Cobertura jornalística feminicídio jornalismo ético Lei Maria da Penha Protocolo Antifeminicídio violência de gênero

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

Simplificando a ortografia e o ensino

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA POLÍTICA