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Editorial - Artes, cultura e ação

Confira o editorial o Grupo A TARDE desta quarta-feira

Publicado quarta-feira, 28 de junho de 2023 às 00:30 h | Autor: Da Redação
Para disputar as cotas, basta o envio de planos de ação, sinalizando como serão utilizados os recursos
Para disputar as cotas, basta o envio de planos de ação, sinalizando como serão utilizados os recursos -

Os municípios baianos têm até dia 11 de julho para aproveitar a oportunidade de obter os recursos disponíveis pela Lei Paulo Gustavo visando incentivar projetos culturais, de entretenimento e afins.

Mais da metade, ou 241 entre as 417 cidades da Bahia, precisa tomar providências a fim de garantir a chance de propor atividades no setor, reconhecidamente capaz de gerar empregos, além de promover na população o gosto pelas artes, favorecendo o desenvolvimento afetivo, intelectual e cognitivo.

Habitualmente queixosos em relação a dificuldade de obtenção de patrocínio e de apoio nesta área, paradoxalmente os mesmos gestores hesitam em trocar o lamento por trabalho, em um momento amplamente favorável.

São R$ 3,8 bilhões para todo o Brasil, no maior investimento da história deste país, incluindo 26 estados, 5.565 cidades e o Distrito Federal, em estratégia de reabilitação nacional, vencido o período sombrio de restrições.

Para disputar as cotas, basta o envio de planos de ação, sinalizando como serão utilizados os recursos, com acesso pela plataforma TransfereGov a fim de viabilizar a aprovação pelo Ministério da Cultura.

O dinheiro entra na conta dos entes federativos logo após a assinatura do termo de adesão, pelo qual comprometem-se as autoridades a prestar conta de como foi aplicada a verba.

Sabendo-se o potencial dos 27 territórios baianos na revelação de talentos, fica difícil explicar à cidadania como se pode negligenciar a disputa das remessas, considerando a falta de espetáculos de gêneros diversos, favorecendo a propaganda ideológica voltada para práticas viciosas e falsas crenças.

Ademais, aceitar o generoso convite tem também o viés político de homenagem ao ator e comediante brasileiro, ao nomear o projeto, lembrando sua morte evitável, se a imunização contra a Covid-19 não fosse boicotada.

O desperdício em números chega a R$ 45 milhões, correspondentes ao volume não solicitado, mas o montante pode aumentar se houver alguma inconsistência nos pedidos já realizados.

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