EDITORIAL
O hormônio da vida
Confira o Editorial do Jornal A TARDE
Por Editorial
Demorou – e muito –, pois duas décadas se passaram até o Brasil, enfim, produzir insulina, o hormônio da vida, levando em conta a escalada no caminho de 16 milhões de portadores de diabetes, a doença crônica do pâncreas.
Age bem o governante dedicado a pensar no bem-estar do seu povo, como o fez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao inaugurar unidade fabril da empresa Biomm, em Minas Gerais.
O investimento tardio visa a redução da dor, pois é doença capaz de produzir problemas de circulação, com efeito em infarto e AVC, além de amputações, deficiência visual e as mais variadas disfunções.
O potencial inicial do maquinário da fabricante beira à casa dos 2 milhões, no entanto, é preciso ir além da boa vontade de oferecer uma indústria, tão grave e presente é a enfermidade a ponto de exigir um planejamento especial visando seu controle.
Como as notificações de óbito referem, no mais das vezes, aos sintomas e não a sua origem, é desaconselhado confiar, mas sabe-se, pelas impressões do cotidiano, o quanto e quantas a oscilação da taxa glicêmica matam de supetão.
A produção anunciada de 20 milhões de unidades de refis anuais, acoplados em instrumento perfurocortante no formato caneta, corre risco de criar estoque se não alargarem-se horizontes para conscientizar doentes e candidatos, na construção de mentalidade relacionada à prevenção.
Grita aos ventos uma omissão: sabendo-se do baixo contingente a ter conhecimento de sua condição, ainda estão a se organizar batalhões de servidores em busca ativa para pedir a medição, indolor e rápida.
Somente há 103 anos – um nada historicamente –, conseguiu-se a primeira fórmula adequada do insumo, quando 13 crianças canadenses desenganadas ergueram-se na cama, minutos após receberem as primeiras doses do mundo.
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