Axé Bahia, Axé Petrobrás
“Novo momento” da companhia é destaque na festa dos 70 anos da Petrobras, em Salvador
Na festa que encerrou as comemorações pelos 70 anos da Petrobras, realizada em Salvador no dia 6 de outubro, com uma bela vista da Baía de Todos-os-Santos, o clima de esperança renovada para o futuro estava no ar. Do presidente Jean Paul Prates aos petroleiros antigos que ali estavam para celebrar o aniversário da companhia, cuja história começou na Bahia, todos repetiam uma espécie de mantra: a Petrobras, após anos vítima de ataques, começa a viver um novo momento.
Esse novo momento passa, sobretudo, por duas questões repetidas por diferentes escalões da companhia – o investimento em energias renováveis e a volta da Petrobras para a Bahia. Logo no início de seu discurso, que fez sem sapatos para “pegar a energia” da Bahia, Jean Paul Prates afirmou: “Antes de falar do futuro, tenho que falar desse espírito que nos une hoje: que é o de reconstruir a confiança, sobretudo dos jovens, na Petrobras”.
Prates falou também da volta da empresa à Bahia que, segundo ele, já teve início com a reabertura da Torre Pituba em Salvador. “Na Bahia, temos também a oportunidade de ter energia eólica em terra, energia solar em terra, híbrido com eólicas. A gente tem ainda a planta de Candeias de biocombustíveis e temos o processo de revisão da questão da refinaria (Landulpho Alves). Estamos conversando com o fundo soberano de Abu Dhabi (grupo árabe que comprou a refinaria)”, afirmou aos jornalistas presentes.
A energia que levou o presidente da Petrobras a quebrar os protocolos foi garantida não só pela apresentação do Balé Folclórico da Bahia, ou por Lazzo Matumbi cantando o Hino Nacional, mas também pelo depoimento dos três petroleiros que o antecederam. Entre eles, Luiz Carlos Vila, homenageado durante o evento. “Como empregado e filho de empregado, quero dizer o seguinte: eu amo esta empresa desde que a conheci. Quantas vezes a gente estava na nossa roça, em Itaberaba, quando chegava um carro da Petrobras. E meu pai dizia para minha mãe: arruma as coisas que a Petrobras está precisando de mim. Tenho muito orgulho de estar aqui, mas quem merecia era meu pai”, disse ele, emocionado.