VIVA OU MORTA?
Mistério em torno da “morte” de Japinha do CV cresce após novas postagens
Vídeo publicado em perfil atribuído à traficante reacende dúvidas sobre sua suposta morte

Por Luan Julião

O destino de Penélope, conhecida como Japinha do CV, segue envolto em dúvidas. Embora relatos indiquem que a traficante teria sido morta durante a megaoperação no Rio na última terça-feira, 28, seu nome não aparece na lista oficial de óbitos divulgada pela Polícia Civil, aumentando a especulação sobre seu real estado.
Na internet, a história ganhou novos contornos. Um perfil no Instagram associado a Japinha ultrapassou 440 mil seguidores e voltou a publicar vídeos e anúncios após a ação policial. Entre as postagens das últimas 24 horas, chamou atenção um pronunciamento atribuído à traficante.
"É muito fake que ta tendo. Eu não sei o que se passa na cabeça das pessoas, as pessoas são maldosas. Tem muita gente caindo em lábia de fake achando que sou eu. Por favor, não caiam. Eu só tenho esse perfil e o meu reserva, não tenho culpa de nada". Ainda não há confirmação sobre quando o vídeo foi gravado.
Nesta segunda-feira, 3, o mesmo perfil passou a divulgar cassinos virtuais e contas de uma suposta assessoria para parcerias e conteúdos, um movimento que gerou ainda mais dúvidas entre seguidores e curiosos.
A ação que teria resultado na morte da criminosa foi batizada de Operação Contenção e mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das Polícias Civil e Militar. O objetivo era conter o avanço territorial do Comando Vermelho (CV) e cumprir cerca de 100 mandados de prisão nos complexos do Alemão e da Penha. Segundo a polícia, 30 dos alvos eram de outros estados, incluindo membros da facção oriundos do Pará.
Na manhã de quinta-feira, 30, após a chegada de corpos ao Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, na região central do Rio, o número de mortos foi atualizado para 121, tornando-se a maior operação policial da história do estado.
Na semana anterior, imagens que circulavam nas redes mostravam uma mulher semelhante a Japinha sendo baleada no rosto. O conteúdo foi amplamente divulgado como a prova de sua morte, mas a ausência do nome “Penélope” na relação oficial de mortos levou internautas a questionar a autenticidade das gravações.

Apontada pela polícia como “linha de frente” do Comando Vermelho, Japinha era considerada uma combatente de confiança dentro da facção.
Além disso, um homem identificado como Nathan Noel publicou no X (antigo Twitter) uma foto ao lado da traficante, escrevendo apenas: “Minha Penélope”. A mesma imagem foi posteriormente repostada no perfil associado a ela.
Minha de fé 👩🏻❤️👨🏼💍 pic.twitter.com/pgYcPxqJR4
— NATHAN NAEL 🩸 (@nathan22ph) November 3, 2025
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