POLÍCIA
Principal alvo de megaoperação do Rio, paraibano Doca segue foragido
Megaoperação no Rio de Janeiro deixou mais de 100 mortos

Por Redação

Um dos líderes do Comando Vermelho e principal alvo de megaoperação que aconteceu há uma semana nos complexos da Penha e Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Doca segue foragido da Justiça.
O Disque Denúncia oferece a recompensa de R$ 100 mil para quem divulgar informações do paradeiro de Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”.
Segundo o Ministério Público, Doca é apontado como o responsável por ordenar atos de tortura no Complexo da Penha. Ele é considerado um dos chefes do tráfico de drogas do Comando Vermelho e, atualmente, lideraria o comércio ilegal de entorpecentes no Morro do São Simão, em Queimados, na Baixada Fluminense.
Leia Também:
Natural de Caiçara, na Paraíba, Doca se destacou na facção criminosa nos últimos anos com influência em diferentes pontos do estado do Rio. A megaoperação do dia 28 de outubro deixou mais de 120 pessoas mortas, de acordo com dados oficiais da Polícia Civil e foi a maior ação policial mais letal do Rio de Janeiro.
A operação contou com a participação de 2.500 agentes da Polícia Civil e Militar. Foram presos 113 indivíduos e apreendidas 120 armas, sendo 93 fuzis. O prejuízo ao crime organizado é estimado em R$ 12,8 milhões.
12 baianos mortos na operação
Entre os baianos identificados, além de Tarcísio, estão:
- Bruno Almeida de Oliveira, vulgo “Boquita”, de Guaratinga - tráfico e posse ilegal de armas; mandados em Eunápolis.
 - Welington Santos de Jesus, vulgo “WL”, 21 anos, do Extremo Sul - executor do CV em Eunápolis, investigado por homicídios e conexões com o Espírito Santo.
 - Rubens Lourenço dos Santos, “Binho Zoião” ou “BZO”, de Ibirataia - chefão do CV no Extremo Sul, envolvido em fuga de presos e atentados.
 - Jônatas Ferreira Santos, “Grande” ou “Visão”, do Extremo Sul - liderança do CV no tráfico em Eunápolis e região.
 - Emerson Pereira Solidade, “Pity”, do Extremo Sul - responsável pelo abastecimento de drogas e armas entre Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
 - William dos Santos Barbosa, de Feira de Santana - histórico de homicídio e porte de drogas.
 - Diogo Garcez Santos Silva, “DG”, de Feira de Santana - liderança do CV baiano no Rio.
 - Ricardo Aquino dos Santos, de Feira de Santana - envolvimento em organização criminosa e homicídios.
 - Luiz Carlos de Jesus Andrade, “Zóio” ou “Escobar”, de Feira de Santana - mandados até 2044 por homicídio, tráfico e porte ilegal de armas.
 - Danilo Ferreira do Amor de Divino, “Mazola”, de Feira de Santana.
 - Fábio Francisco Santana Sales, “FB”, de Feira de Santana.
 
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes



