POLÍTICA
Alvo da PF, Malafaia chama Moraes de "criminoso" e diz não ser "bolsominion"
Pastor presta depoimento na delegacia da PF no próprio aeroporto
Por Leilane Teixeira

Após ser alvo da Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 20, o pastor Silas Malafaia criticou a ação e classificou como “retaliação” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou mandado de busca e apreensão contra o líder religioso.
Após prestar depoimento na delegacia da PF no próprio aeroporto, Malafaia chamou Alexandre de "criminoso" e disse que não vai se calar. "Estamos diante de um criminoso chamado Alexandre de Moraes, que denuncio há quatro anos em mais de 50 vídeos. Onde já se viu ser proibido de conversar com alguém? Que democracia é essa? Apreenderam meu passaporte, meu celular. Entreguei a senha. Isso é uma vergonha. Não vou me calar, só se me prenderem" declarou.
Indagado sobre supostas orientações que teria dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o pastor negou. Disse que as conversas com políticos eram “de amigos” e sem caráter político. Já para a Procuradoria-Geral da República (PGR), suas ações representam “atos executórios” de coação no curso do processo e obstrução de investigação de organização criminosa.
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"Converso com amigos, e isso não interessa a ninguém. Quem sou eu para orientar Eduardo Bolsonaro? Falo com ele há anos, como também converso com Michelle, Flávio, Carlos e Jair Bolsonaro. Sou líder religioso, não criminoso. Não estou impedido de dar opiniões" argumentou.
Críticas a Eduardo
O pastor também comentou as mensagens enviadas a Jair Bolsonaro, em que criticava o deputado Eduardo Bolsonaro. Nos diálogos, chamou o parlamentar de “babaca” e “estúpido de marca maior”. "Sou independente, não sou “bolsominion”. Tenho autonomia até para criticar Bolsonaro. Não sou bajulador", disse Malafaia.
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