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Atos contra política monetária do Banco Central acontecem em Salvador

Sindicatos de bancários protestam contra a alta taxa de juros do país

Publicado terça-feira, 14 de fevereiro de 2023 às 06:55 h | Atualizado em 14/02/2023, 08:49 | Autor: Thiago Conceição
Protesto organizado por sindicatos de bancários é realizado no BC
Protesto organizado por sindicatos de bancários é realizado no BC -

As manifestações contra a política monetária do Banco Central do Brasil (Bacen) desta  terça-feira, 14, estão programadas para a frente da sede da instituição financeira em Salvador, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).  O protesto organizado por sindicatos de bancários começa a partir das 9 horas. 

O Banco Central manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, através do Comitê de Política Monetária (Copom). O índice está entre os mais altos da série histórica apresentada pelo comitê,  De modo geral, este é o índice básico utilizado na concessão de crédito, por exemplo, que gera uma  interferência direta na economia do país. 

O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, o vereador  Augusto Vasconcelos (PCdoB) disse ao Portal A TARDE que os atos ocorrem por causa da subserviência do Banco Central aos interesses do mercado financeiro, enquanto a sociedade sofre com os impactos sociais e econômicos.   

"A política monetária do Banco Central deve estar orientada para impulsionar o desenvolvimento e a geração de empregos. Com uma taxa de juros em 13,75% o país terá muitas dificuldades de retomar o crescimento econômico, aumentando a concentração de renda e penalizando o setor produtivo da sociedade", disse Vasconcelos.

O presidente da instituição financeira, Roberto Campos Neto, ainda indicou que a taxa deve permanecer elevada durante todo o ano de 2023. A postura tem criado atrito com o presidente Lula (PT), que chegou a colocar na mesa o debate sobre a independência do BC na relação com o Estado. 

No entanto, O Congresso Nacional tem mostrado resistência sobre a pressão do presidente Lula (PT) de debater a independência do Banco Central.

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