REVOLTA
Atos contra política monetária do Banco Central acontecem em Salvador
Sindicatos de bancários protestam contra a alta taxa de juros do país
![Protesto organizado por sindicatos de bancários é realizado no BC](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/1200x720/Artigo-Destaque_01219644_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01219644_00.jpg%3Fxid%3D5712853%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721872527&xid=5712853)
As manifestações contra a política monetária do Banco Central do Brasil (Bacen) desta terça-feira, 14, estão programadas para a frente da sede da instituição financeira em Salvador, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O protesto organizado por sindicatos de bancários começa a partir das 9 horas.
O Banco Central manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, através do Comitê de Política Monetária (Copom). O índice está entre os mais altos da série histórica apresentada pelo comitê, De modo geral, este é o índice básico utilizado na concessão de crédito, por exemplo, que gera uma interferência direta na economia do país.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) disse ao Portal A TARDE que os atos ocorrem por causa da subserviência do Banco Central aos interesses do mercado financeiro, enquanto a sociedade sofre com os impactos sociais e econômicos.
"A política monetária do Banco Central deve estar orientada para impulsionar o desenvolvimento e a geração de empregos. Com uma taxa de juros em 13,75% o país terá muitas dificuldades de retomar o crescimento econômico, aumentando a concentração de renda e penalizando o setor produtivo da sociedade", disse Vasconcelos.
O presidente da instituição financeira, Roberto Campos Neto, ainda indicou que a taxa deve permanecer elevada durante todo o ano de 2023. A postura tem criado atrito com o presidente Lula (PT), que chegou a colocar na mesa o debate sobre a independência do BC na relação com o Estado.
No entanto, O Congresso Nacional tem mostrado resistência sobre a pressão do presidente Lula (PT) de debater a independência do Banco Central.
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