DESPEDIDA DE 2022
Adolfo Menezes comenta última sessão do ano na Alba
Presidente da Casa falou sobre dia cheio no qual os deputados discutiram 11 projetos no plenário
Por Eduardo Tito e João Guerra
Na sessão que fechou o ano legislativo da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) nesta terça-feira, 13, os deputados estaduais se debruçaram na discussão de 11 projetos do Executivo no plenário da Casa. Dentre elas, o Orçamento do Estado para 2023 e a Reforma Administrativa definida pela comissão de transição do futuro governador Jerônimo Rodrigues (PT) e enviada pelo governador Rui Costa (PT).
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O presidente da Alba, deputado Adolfo Menezes, ao final da sessão, avaliou o esforço coletivo dos parlamentares em avançar com as propostas em tramitação na Casa e agradeceu a finalização de mais um ano no Parlamento baiano.
“Em primeiro lugar, agradecer a Deus, agradecer a todos os deputados, de todos os partidos, da oposição da situação. Sem eles, sem a compreensão, sem os acordos, não seria possível essa votação, até porque, hoje, depois das eleições e desde antes das eleições a paridade aqui do número de deputados está muito difícil votar se não houver acordo, e pior, esse é um ano atípico, porque nós tivemos eleições em dois turnos e os projetos foram se acumulando. Por isso, que nessa tarde, houve uma série de votações possíveis pela compreensão, principalmente, da bancada da oposição com a dispensa de formalidade”, comemorou o chefe do Legislativo.
Sobre a proposta a respeito da pensão dos militares, que tramitava na Alba desde maio e não avançava em plenário por um desentendimento entre deputados da oposição e a base do governo, Menezes ressaltou que a aprovação nesta terça foi resultado do diálogo entre os parlamentares envolvidos. “O líder da do governo deputado Rosemberg, conversando com o deputado Soldado Prisco [União Brasil] fez uma mudança e ele acabou compreendendo a necessidade de votação”.
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O presidente da sede do Legislativo baiano justificou também a proposta aprovada que aumenta o salário do governador do Estado em 44%. “Não é justo um governador, a mais alta autoridade do Estado, ganhar R$ 15 mil. Para mim é uma piada, é uma farsa, então houve aí uma correção. Repito quando se compara com o salário de R$ 34 mil bruto, mas o que é importante é o líquido que entra na conta, mais ou menos R$ 23 mil. É um salário, vamos dizer assim, justo, ou até baixo para um governador, a mais alta autoridade”.
Menezes falou também de um início de polêmica que houve ao final da sessão, quando alguns parlamentares reclamaram que as suas condecorações não foram apreciadas pelo plenário nesta terça. “Normalmente, no final do ano, quase todos os deputados apresentam comendas, querem votar projetos que vão agraciar alguma personalidade que o deputado escolhe. Então, não foi possível [votar todos] porque tinha dezenas de outros projetos e só foi votado de deputados que estão saindo da Casa, seja porque não disputaram a eleição ou porque, infelizmente, não tiveram sucesso na eleição ou porque estão indo para Brasília”, explicou o presidente da Alba.
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