TCM
Adolfo Menezes elogia 'processo democrático' em votação do TCM
Presidente da AL-BA comentou vitória da ex-primeira-dama da Bahia, Aline Peixoto
Por Da Redação com Lucas Franco
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), comentou nesta quarta-feira, 8, sobre a vitória da ex-primeira-dama do estado, Aline Peixoto, para ser a nova conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Após a votação no plenário da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba), Adolfo Menezes destacou que a candidatura da primeira-dama chamou atenção, mas que não acredita em constrangimento pela votação.
"Houve, vamos dizer assim, essa insistência. Claro que chamou atenção por ela ser ex-primeira-dama por oito anos e ser esposa de um ministro. Um dos principais ministros do presidente Lula, que é o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa. É natural, que dá ibope à imprensa, chamou mais atenção", disse Menezes.
"Não acredito que houve constrangimento, até porque é política. Acredito que aí não se trata só do nome da pessoa, se trata também de grupos políticos e por isso esse resultado. Eu falei, é claro, que eu imaginava, acabei acertando o placar. A base do governo é grande, tem mais de 40 deputados e aí acaba já indo pra política", continuou.
Ele elogiou o candidato Tom Araújo e enalteceu o resultado apresentado após a votação.
"O ACM Neto entrou bancando o nosso colega, que merecia estar. Obviamente, um tinha que ganhar, outro tinha que perder, é eleição, é democracia, nós temos que aceitar. Digo sempre, claro que o melhor ministro da saúde do país foi um economista, então a formação e a exigência é que seja uma pessoa que tenha tido experiência no setor público e ela teve", comentou.
Depois de receber 19 votos, contra 40 da vencedora Aline Peixoto, Tom Araújo (União Brasil) destacou que a decisão da Assembleia Legislativa da Bahia prevaleceu.
"A Assembleia Legislativa do estado da Bahia tomou essa decisão. Os deputados foram lá na cabine e escolheram Aline Peixoto como conselheira do TCM e essa vontade prevaleceu. O deputado que aqui está, ele é representante do povo, tenho certeza que a sociedade sabe que tem a sua própria escolha, os deputados são livres para votar da forma que querem", pontuou.
O político negou constrangimento após a derrota. "Eu me sinto muito honrado de ter feito parte de todo esse processo aqui na Assembleia e fico feliz por ter participado dessa disputa. Em momento algum estou constrangido disso, a vitória da urna prevalece", finalizou.
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