OPERAÇÃO HYBRIS
Após prisão da esposa, Binho Galinha se diz à disposição da Justiça
Suspeito de liderar organização criminosa, deputado estadual se declara inocente
Por Da Redação
Depois de sua esposa, Mayana Cerqueira da Silva, ser presa preventivamente, na manhã desta terça-feira, 9, o deputado estadual Binho Galinha (Patriota), através de sua assessoria de imprensa, emitiu nota em que se defende da suspeita de liderar organização criminosa.
“O deputado se manifesta para afirmar que está à disposição da Justiça para esclarecer os fatos envolvendo seu nome e de familiares na operação denominada de ‘El Patron’, deflagrada pela Polícia Federal”, afirmou.
Mayana Cerqueira da Silva foi presa em decorrência da Operação Hybris, deflagrada em conjunto entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e o Ministério Público da Bahia, que é um desdobramento da operação 'El Patron’.
“Binho Galinha ressalta, ainda, que tem acompanhado os desdobramentos das investigações com tranquilidade e colaborado com o Poder Judiciário. Nesta terça-feira, durante mais uma fase da operação, o deputado Binho Galinha volta a afirmar que jamais praticou os crimes que estão sendo lhe atribuídos e que vai provar sua inocência na Justiça”, conclui a assessoria do parlamentar em nota.
Mayana Cerqueira cumpria prisão domiciliar e estava proibida, por ofício do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), de ter qualquer tipo de contato com o marido. O motivo é que Binho Galinha é suspeito de cometer violência doméstica.
>>Assessor do deputado Binho Galinha é preso em Feira de Santana
O objetivo da Operação Hybris é desarticular uma estruturada e sofisticada organização criminosa especializada na lavagem de capitais oriundo de jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações penais, atuante em Feira de Santana e cidades do interior da Bahia.
Foram cumpridos um mandado prisão preventiva, dezessete mandados de busca e apreensão, bloqueio de aproximadamente R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados, além da suspensão de funções públicas de cinco policiais militares e a suspensão de atividades econômicas de uma empresa, em cumprimento à decisão expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana.
Participaram da Operação Hybris cerca de 200 policiais federais e estaduais, além de 13 Auditores-Fiscais e Analistas Tributários da Receita Federal.
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