ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2024
Átila disputará eleição pelo Mais Brasil; Isnard pode se filiar
Isnard Araújo, contudo, afirma que decisão sobre deixar o PL só ocorrerá em março
Por Gabriela Araújo
O vereador Átila do Congo confirmou, nesta segunda-feira, 30, que vai deixar o Patriota para disputar as eleições municipais de 2024. O parlamentar atribui a sua troca a falta de compromisso do presidente estadual da legenda, vereador de Lauro de Freitas, Alexandre Marques.
“Eu não fico no Patriota. O partido, infelizmente, enquanto estiver a presença do vereador Alexandre Marques é inviável. Eu não aconselho nenhum parlamentar a fazer parte dessa sigla, porque o Alexandre já provou por várias vezes que ele não tem compromisso com o partido, ele tem compromisso com ele”, alfinetou, durante entrevista ao Portal A TARDE.
E completou: “assim que sair minha liberação oficialmente, mas [estou dizendo] extraoficialmente que eu já estou com o cavalo selado para o PMB, que provavelmente vai se chamar Mais Brasil”.
Questionado se haverá outros parlamentares de mandato nesta nova legenda, Átila nega e atesta que o intuito do Mais Brasil é abrigar pretensos candidatos que desejam ingressar na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
“O partido só vai contar comigo como vereador de mandato, inclusive, é esse o objetivo para que a gente possa dar a oportunidade às pessoas que não têm mandato. A gente vai ter uma eleição com poucos partidos e poucas vagas”, frisou.
Indo de encontro às declarações do Patriota, o vereador Isnard Araújo (PL) afirmou que não descarta integrar a sigla para concorrer ao pleito do ano que vem. Cauteloso, o 1º secretário da CMS pontuou que as chances de se filiar ao novo partido é “real e possível”.
“Verdadeira, possível, aguardada, mas só vou tomar a decisão em março, mais ou menos próximo à janela partidária”, contou.
“O partido vai abrigar outros vereadores de mandato desde aqueles que querem vir, aqueles que tiverem condições de se adequarem à votação de cada um. [...]. Vai ser uma adequação de mandatos quem tem, quem não tem mandato e pretensos e reais candidatos que vão concorrer em pé igualdade para que todos se elejam ou não. A questão é que tem que ter voto, se não tiver voto, não adianta”, acrescentou.
A possível saída de Isnard do PL já foi conversada com o presidente da sigla, João Roma, conforme informou o próprio vereador.
“Eu já conversei até com o partido com o nosso presidente João Roma, pessoa que eu apreço muito, é um partido de excelência, é um partido hoje fortíssimo. [...]. Mas, coloquei a ele e a toda bancada que se houver algum desconforto com o PL para que eu fique lá, existe outros partidos que eu possa estar saindo”, ressaltou ao portal A TARDE.
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