CHANCE DE GREVE
"Atrapalhando a vida das pessoas", diz Bruno sobre Rodoviários
Prefeito comentou sobre possibilidade de greve da categoria na capital baiana
Por Lula Bonfim e Eduardo Dias
A possibilidade de greve em Salvador, Feira de Santana e Região Metropolitana (RMS) por parte dos sindicatos de Rodoviários foi classificada pelo prefeito Bruno Reis nesta sexta-feira, 3, de medida para "atrapalhar a vida das pessoas". Gestor municipal opinou sobre o tema durante evento de lançamento da campanha Maio Laranja.
“É um verdadeiro absurdo. Não tem motivo para ter greve. Você vê as pautas deles de reivindicação de benefícios, uma pauta enxuta. O que está por trás de tudo isso? Um possível assédio moral, o desejo do sindicato de demitir o diretor. Empresas que são privadas, portanto, com relação entre empregado e trabalhador. E a cidade, as pessoas não podem ser penalizadas, as pessoas não podem ser desrespeitadas como foram com o fechamento de estação [da Lapa], que eu já fui à Justiça e já ganhei, estão impedidos de fechar qualquer garagem ou qualquer espaço público", disse Bruno.
“Eu acho que as empresas devem ir para a Justiça para impedir que feche as garagens. Como a questão da substituição desse ou daquele empregado ou diretor deve ocorrer ou numa mesa de negociação ou na Justiça. Não atrapalhando a vida das pessoas, dificultando a vida das pessoas, que já não é uma vida fácil, que tem que pegar o transporte público, acordar cedo para trabalhar, para chegar no seu local de trabalho e ainda ter que lidar com circunstâncias como essa", completou o prefeito, destacando também a situação crítica do transporte público em outras regiões.
“Então, é desrespeito. Espero que não volte mais a acontecer, para que a gente possa manter a normalidade, o relacionamento com o sistema de transporte que hoje. Vocês sabem o maior problema do Brasil. Vocês estão vendo o que está acontecendo aqui do lado, com a região metropolitana, com os ônibus aí, com as empresas quebrando, mais de 1.500 colaboradores demitidos justamente pela crise que vive o transporte e pode se agravar caso esses tipos de paralisações ocorram”, finalizou.
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