JULGAMENTO NO TSE
Bolsonaristas baianos comentam inelegibilidade do ex-presidente
Presidente do PL na Bahia e parlamentares apoiadores do ex-mandatário consideraram o resultado injusto
Por João Guerra
Com o resultado do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (PDT) que tornou o ex-chefe do Executivo brasileiro até 2030, políticos bolsonaristas da Bahia se manifestaram em apoio a Bolsonaro apontando, de maneira geral, o que seria uma decisão arbitrária do Judiciário.
Por 5 a 2, o TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político. Votaram pela condenação os ministros Benedito Gonçalves (relator), Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Já pela absolvição, votaram: Raul Araújo e Nunes Marques.
O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania no período o ex-titular da Presidência da República, João Roma, considerou a decisão da Corte Eleitoral como sendo uma “sentença autocrática e de evidente viés político-ideológico”.
“Mais uma manobra arbitrária do judiciário brasileiro: tornar inelegível um homem público digno, que derramou o seu sangue e suor, dedicando-se a transformar a vida e a realidade do povo brasileiro e resgatar valores como o amor à pátria e o orgulho de pertencer a um país valoroso, de proporções continentais e tão cheio de vocações como o nosso Brasil.
Antes dessa sentença autocrática e de evidente viés político-ideológico, Jair Bolsonaro sequer foi submetido a qualquer ajuizamento constitucional pelos ilogismos os quais o imputam hostilmente nessa sanha persecutória e cheia de ódio. Dos dois um, ou eles têm medo de Bolsonaro voltar ao poder ou não sabem conviver com o seu legado histórico em benefício do povo. Tô fechado com o Capitão!”, destaca Roma.
Já o deputado federal Capital Alden (PL), classificou o posicionamento da Justiça Eleitoral contra o ex-presidente como uma “derrota da democracia”. Para o parlamentar, metade da população brasileira está vendo a sua escolha de voto ser "calada".
"O resultado do julgamento do TSE que está deixando Bolsonaro inelegível é uma verdadeira derrota para a democracia brasileira. Mais de 58 milhões de vozes estão sendo caladas, mas não vamos desistir. Seguiremos defendendo o legado de Jair Messias Bolsonaro", disse Alden.
Na mesma linha de Alden, o deputado estadual Leandro de Jesus (PT) também lembrou da votação de Jair Bolsonaro no pleito de 2022, quando se recandidatou para um segundo mandato como presidente.
"Um grande prejuízo para a nossa democracia, um grande prejuízo para o Brasil, sem sombra de dúvidas. Uma decisão que, na realidade, atinge metade da população brasileira. Mais de 58 milhões de brasileiros foram silenciados no dia de hoje (...) Bolsonaro continuará sendo uma figura pública com atuação grandiosa em nosso país, e a Direita seguirá mais firme e mais forte do que nunca. Continuaremos defendendo o seu legado e tudo aquilo que ele construiu", completou.
Já outro bolsonarista na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Diego Castro (PL), se manifestou por vídeo em sua conta no Instagram. Visivelmente emocionado, o parlamentar, chamou o julgamento do TSE de “muito vagabundo”, ao se referir sobre a juridicidade da ação que resultou na inelegibilidade do ex-presidente. “Dia difícil, mas vamos superar”.
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