FIM DA ALIANÇA?
Bruno comenta insatisfação de Félix sobre aliança do PDT com União
Presidente do PDT baiano publicou mensagem enigmática sobre rompimento com “alianças danosas”
Por Pevê Araújo e Eduardo Dias
Um dia após o presidente do PDT da Bahia, Félix Mendonça Jr. publicar nas redes sociais uma mensagem enigmática sobre a necessidade da sigla romper com o que chamou de “alianças danosas”, o prefeito Bruno Reis falou nesta quinta-feira, 4, se acredita que as falas foram direcionadas ao União Brasil e a possível filiação da vereadora de Lauro de Freitas, Débora Régis, ao seu partido.
“O PDT da Bahia vai continuar independente, defendendo seus ideais. Nunca nos curvaremos a outro partido. Então, vamos nos afastar de alianças que são danosas aos nossos ideais, do oportunismo de quem apenas quer usar o partido da educação, do trabalhador e do empreendedor”, publicou Félix.
“Não tem nada a ver com Salvador, essa é uma questão restrita a Lauro Freitas, é óbvio que à medida que se definir quem será o pré-candidato da oposição, caberá a este pré-candidato ou pré-candidata definir qual o partido que irá disputar. Essa decisão não caberá a mim ou a qualquer outro líder político. Caberá ao candidato ou a candidata definir qual sigla que poderá contribuir mais para sua vitória. Então, essas definições devem ocorrer nas próximas horas, mas não tenho dúvidas que, como ela venha a ocorrer, será uma decisão de quem vencer e ser escolhido e uma decisão restrita a Lauro de Freitas”, disse Bruno, durante entrega de dispositivo de tecnologia assistiva a professores e alunos cegos da Rede Municipal.
Bruno também comentou a citação do termo “partido de aluguel”, em que Félix alega que o PDT não se enquadrará a esse estereótipo, com a possível filiação de Débora ao União.
“Se vier a ter alguma mudança é por escolha do candidato. É óbvio que se a pessoa tomar a decisão de fazer qualquer mudança é por enxergar que essa mudança vai, sem sombra de dúvida, contribuir mais para a sua vitória. Então, a decisão é específica da pessoa, nós equilibramos os partidos da base, temos candidatos a prefeitos e a prefeitas nos mais diversos partidos que compõem a nossa aliança, tanto para mim como também para a ACM Neto, que foi o nosso candidato a governador".
"O importante é ser aliado nosso. Estar no partido A, B, C, D é indiferente. Está no União, está no PDT, no PSDB, no Republicanos, no PL, nos partidos que compõem a nossa aliança aqui em Salvador, está em qualquer cidade da Bahia, é a mesma coisa. Agora, também não pode determinar nem interferir nas decisões locais das pessoas. As pessoas podem enxergar que esse ou aquele partido é o melhor para vencer as eleições e depois governar. E isso independe da nossa vontade”.
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