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Bahia
Candidatura de Jerônimo é resultado de consenso, diz dirigente
Para Ademário Costa, trajetória de candidato na militância aponta para campanha "indígena, negra e popular"
A escolha de Jerônimo Rodrigues como candidato ao governo do PT é resultado de consenso interno e deve representar os movimentos sociais, disse nesta sexta-feira, 11, o secretário de Combate ao Racismo do PT baiano, Ademário Costa, ex-presidente da sigla em Salvador.
“A escolha de Jerônimo é uma síntese desse rico processo de discussão e construção, que uma das principais características do PT, e é consenso entre todas as tendências internas, bancadas de deputados estaduais e federais, o governador Rui Costa, o senador Jaques Wagner e Lula. Além disso, Jerônimo é um militante histórico cuja trajetória nos movimentos sociais aponta para uma campanha com a marca indígena, negra e popular", afirmou Ademário.
O dirigente voltou a criticar a decisão cogitada de apoiar um aliado na cabeça da chapa. "Quem fez isso errou por não conhecer o partido”, disse. “Ter candidatura do PT para Bahia foi uma pauta amplamente debatida, há mais de dois anos, em congresso estadual, e foi uma decisão consensual de todas tendências, lideranças e militância. Não existe uma decisão desse nível sem debate interno, sem mobilizar a militância, os diretórios municipais, setoriais", completou.
Para o dirigente, depois da reação da militância e o debate que se sucedeu, "cada um encontrou o seu lugar". "Wagner será nosso líder, com um papel fundamental nas campanhas de Lula e do PT na Bahia, Nordeste e Brasil; Rui Costa permanece no governo e vai ser o grande coordenador que vai levar o PT à 5ª vitória consecutiva no estado; Otto continua como candidato ao Senado, como havia se preparado; o PT tem a cabeça de chapa como se planejou nos últimos dois anos; e a militância tem o seu candidato para chamar de seu e carregar no peito, que é o companheiro Jerônimo Rodrigues”, concluiu Ademário.
