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'Colbert é oposição, mas Feira não é', diz Lúcio Vieira

Para o ex-deputado, o prefeito de Feira de Santana agiu de forma indelicada com escolha do MDB

Publicado quinta-feira, 22 de dezembro de 2022 às 14:02 h | Atualizado em 22/12/2022, 14:08 | Autor: Eduardo Tito e Rafaela Souza
Lúcio participou do anúncio da equipe de governo na manhã desta quinta-feira, 22, em Salvador
Lúcio participou do anúncio da equipe de governo na manhã desta quinta-feira, 22, em Salvador -

O ex-deputado Lúcio Vieira Lima, presidente de honra do MDB, criticou a postura do prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, em relação ao apoio oferecido pela sigla à campanha do governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT). Lúcio participou do anúncio da equipe de governo na manhã desta quinta-feira, 22, no auditório do Desenbahia, em Salvador.

"Colbert declarou que não poderia apoiar Jerônimo porque são adversários municipais. Nós entendemos, respeitamos a posição dele. Respeitamos a questão municipal, porque cada um sabe seus problemas. Não existe um partido que seja um bloco homogêneo. A questão de Colbert é que ele alegou que tinha um outro MDB, o MDB da resistência. E não tinha o tamanho para isso", disse ao Portal A TARDE.

O ex-deputado ressaltou que o fato de Geraldo Júnior (MDB) ser vice-governador não tem nenhuma vinculação. Para ele, a atitude de Colbert foi indelicada com o partido e gerou desgastes desnecessários na campanha.

"Ele é prefeito de Feira de Santana e tinha que dizer que era dissidente do partido. E todas as dissidências foram respeitadas. Agora, tirar proveito disso criando ato que ninguém foi, gerando o factoide que o MDB apoiava a campanha de ACM Neto. No final, o MDB acabou ajudando muito a eleição de Jerônimo Rodrigues", frisou.

Para Lúcio, a oposição de Colbert não deve ser estendida ao município e reforçou que todos os benefícios disponibilizados serão mantidos ou ampliados.

"O prefeito Colbert Martins é oposição, mas Feira de Santana não é. Tem que parar com essa história que vai perseguir o povo de Feira porque ele é oposição. Inclusive, o povo mostrou nas eleições. Cada um deve saber o seu tamanho, o peso que tem. Eu, por exemplo, tenho mais medo do ridículo do que da morte. Eu sei o meu tamanho. Ele é oposição, prefeito da segunda maior cidade do estado. Ele está no MDB e é respeitado. Mas nós não vamos apoiar a atitude dele indelicada ao projeto que o MDB é sócio", completou.

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