SALVADOR
Construção do túnel subterrâneo no Centro segue sem definição
Secretário da Seinfra ressaltou que os custos do projetos superou as estimativas iniciais
Por Lucas Franco e Flávia Requião
O secretário municipal da Infraestrutura, Luiz Carlos (Republicanos), ressaltou que a prefeitura de Salvador segue sem definição sobre a construção do túnel subterrâneo para pedestres entre o Campo da Pólvora e o bairro do Comércio, no Centro Antigo da capital baiana. A informação já tinha sido adiantada pelo Portal A TARDE, na quarta-feira, 3.
“Fizemos o projeto e isso [o valor] subiu demais para além das expectativas e estimativas. Agora é uma decisão do prefeito, o que vai fazer, se vai fazer a captação de recurso, se vai fazer com recurso próprio, se vai aguardar um outro momento, ainda não há uma definição, nem o que vamos fazer, nem que não vamos fazer, estamos ainda discutindo”, declarou.
O líder da pasta declarou que o previsto pela prefeitura era um valor de R$ 200 milhões, mas que com a análise detalhada do projeto foi detectado que a intervenção custaria mais caro. “Superou tudo aquilo que a gente tinha prospectado.”
O túnel subterrâneo faz parte de todo um projeto da prefeitura de Salvador para revitalizar o Centro Antigo da cidade. Nos últimos anos, a região passou a abrigar quase todas as secretarias municipais e recebeu investimentos grandes, com a instalação de equipamentos culturais, como o museu Cidade da Música.
No anteprojeto inicial elaborado pela Sanehatem, o túnel subterrâneo teria um total de 960 metros de extensão, entre o Campo da Pólvora, nas proximidades da Arena Fonte Nova, e o Comércio, mais especificamente na Rua Guindaste dos Padres, onde fica o Plano Inclinado Gonçalves.
O túnel seria voltado para pedestres, que contariam com oito esteiras rolantes de 50 metros e outras dez de 90 metros, divididas igualmente entres os sentidos de ida e volta, para transitar pelo Centro Antigo de Salvador com mais velocidade e segurança.
A Sanehatem também previu a construção de um “acesso intermediário” para o túnel na Baixa dos Sapateiros. A parada teria direito ainda a uma esteira rolante na superfície, entre a Avenida José Joaquim Seabra e a Rua 12 de Outubro, que ganharia uma cobertura, protegendo o equipamento do Sol e da chuva.
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