EDUCAÇÃO
Deputado baiano Marcinho Oliveira é alvo da PF por desvio de recursos públicos
Na operação, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão
Por Leo Moreira e Flávia Requião
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União Brasil) foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) de combate ao desvio de recursos públicos destinado à Educação, na manhã desta terça-feira, 15, em Salvador, conforme apurações do Portal A TARDE.
A PF, junto a Controladoria Geral da União deflagraram, nesta terça, a 2ª Fase da Operação Santa Rota. As decisões judiciais foram cumpridas no gabinete do parlamentar, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e em um condomínio de luxo, na Avenida Paralela.
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Segundo informações da PF, na primeira fase da investigação, “foram identificados fortes indícios de fraude à licitação realizada pelo município de Santaluz, para contratar empresa que prestaria o serviço de transporte escolar naquele município".
Além disso, a apuração apontou o “superfaturamento na execução do contrato celebrado com a empresa, além da participação e recebimento de vantagens indevidas pelos servidores públicos envolvidos na contratação”.
Já na etapa realizada nesta terça, apura-se o envolvimento de outras pessoas físicas e jurídicas na contratação fraudulenta, entre estas, de membros do poder legislativo baiano.
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Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Santaluz e na capital baiana.
A reportagem entrou em contato com o parlamentar, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno. O espaço segue em aberto para manifestações.
Entenda o caso
De acordo com a PF, os processos iniciais de investigação apuraram empresas pertencentes a um mesmo grupo econômico que atuaram para majorar o valor de referência de pregão eletrônico deflagrado para a contratação de empresa que prestaria o serviço de transporte escolar no município de Santaluz.
Foi então revelado o ajuste entre empresas participantes da sessão do pregão eletrônico, além de manobras realizadas pela pregoeira para inabilitar outras não integrantes do esquema, para direcionar a contratação à empresa “vencedora” da licitação.
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Uma vez contratada, a instituição passou a superfaturar a execução do contrato, por meio da subcontratação quase integral do objeto, da criação de rotas “fantasmas”, bem como da utilização de veículos pertencentes ao município de Santaluz.
Por fim, foram encontrados ainda na fase inicial da investigação, indícios de pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos envolvidos na contratação.
A partir da deflagração da 1ª fase ostensiva da investigação, novos elementos apontaram a participação de novos envolvidos na execução do contrato, bem como no pagamento de vantagens indevidas a gestores municipais de Santaluz, entre estes, membro do poder legislativo baiano.
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