LEGISLATIVO
Em dia de votação, Muniz critica ausência de vereadores na Câmara
Com baixo quórum, sessão quase foi suspensa, minutos após o início
Por Gabriela Araújo
Mesmo com votação do projeto do Executivo na ordem do em pauta, a sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador (CMS) na tarde desta quarta-feira, 10, correu o risco de ser cancelada devido à falta de quórum.
Após às 14h30, horário regimental para o início da sessão, a Casa contou apenas com 16 vereadores, ameaçando a ser suspensa. A situação provocou um incômodo no presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), que demonstrou um ‘nervosismo’ em relação à ausência dos pares.
“Todos os vereadores sabem que o horário regimental é às 14h30. Eu fico às vezes nervoso, mas o meu nervosismo é para ajudar que as coisas aconteçam com a maior rapidez. [...]. Eu acho que não tem motivos para que você deixe de chegar no horário, principalmente, em dia de votação”, afirmou o tucano.
O chefe do Legislativo ainda negou que o não-comparecimento dos parlamentares deve-se às articulações com vistas para a reeleição dos vereadores em outubro.
“Eu estou aqui para às 14h30 abrir a sessão, principalmente, em dia de votação, para votar os projetos. Eu tenho compromisso agendado para o horário e aqui estava. Pode ter sido um compromisso mais importante para eles. Eu pego esses compromissos e deixo para trás para, justamente, fazer o que nós combinamos seja realizado”, disse ao A TARDE.
E completou: “Hoje, um projeto importante não só para o Executivo municipal como para todos que aqui vivem, pode ter certeza que para mim, isso é essencial.”
Além da proposição encaminhada pelo Executivo, também foram votados propostas de autoria dos vereadores.
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