EQUILÍBRIO FISCAL
Governo da Bahia bate recorde de investimentos em 2022
A maior parte dos recursos foram para Educação, Saúde e Segurança Pública, R$ 4,4 bilhões
Por Da Redação
O Governo do Estado registrou um investimento público recorde de R$ 10,2 bilhões, no ano de 2022. Deste total, em valores empenhados até o final de dezembro, a maior parte dos recursos foram aplicadas na Educação, Saúde e Segurança Pública, que somaram R$ 4,4 bilhões em investimentos.
De acordo com os números de encerramento das contas do ano passado, consolidados pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), também receberam investimentos expressivos as áreas de Transportes, com R$ 2,5 bilhões, Urbanismo, com R$ 1,4 bilhão, Agricultura, com R$ 720 milhões, e Saneamento, com R$ 692 milhões.
A Bahia ficou em primeiro lugar no país em investimentos como proporção das receitas, de acordo com estudo divulgado pelo Tesouro Nacional. O relatório comparou os valores investidos pelos governos estaduais com suas receitas totais, entre os meses de janeiro e outubro. Ao destinar 16% das receitas para investimentos neste período, o governo baiano obteve o maior índice do país entre os estados.
A orientação do governador Jerônimo Rodrigues, de acordo com o secretário Manoel Vitório, é seguir garantindo o equilíbrio fiscal e, assim, a capacidade de investimento do Estado, que deve manter a ênfase nas áreas de Educação, Saúde e Segurança. “O governador, além disso, estabeleceu como prioridade número um para o Estado da Bahia neste momento a reunião de esforços e recursos com o governo do presidente Lula para o combate à fome, que voltou a ser uma calamidade no país nos últimos anos”.
O relatório do Tesouro Nacional mostrou ainda que a Bahia foi o estado mais eficiente em quitar suas despesas e manter suas obrigações financeiras em dia. Com apenas 1% de obrigações pendentes, menor percentual do país, a Bahia ficou em primeiro lugar nacional também neste quesito. Na outra ponta deste ranking ficaram o Amapá, com 46% de obrigações pendentes, e em seguida São Paulo, com 17%, Minas Gerais, com 16%, e Rio de Janeiro, com 14%.
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