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Julio Travessa assume a Amab com promessa de fortalecer os magistrados

A tecnologia possibilitará aos magistrados a participação em deliberações participativas da entidade

Publicado segunda-feira, 06 de fevereiro de 2023 às 21:43 h | Atualizado em 06/02/2023, 21:47 | Autor: Da Redação
O desembargador Julio Travessa será presidente da Amab para o triênio 2023/2025
O desembargador Julio Travessa será presidente da Amab para o triênio 2023/2025 -

Em seu discurso de posse como presidente da Associação de Magistrados da Bahia (Amab), o desembargador Julio Travessa classificou a sua chegada ao comando da associação como “a retomada do processo de abertura da Amab às grandes aspirações da Magistratura baiana”. De acordo com ele, a sua gestão, como diz a plataforma pela qual concorreu ao cargo “a união da magistratura da Bahia” terá como missão fortalecer a classe, através do aprimoramento dos procedimentos administrativos dentro da Associação e da efetiva emancipação política de cada um dos Magistrados e Magistradas associados.

A nova Diretoria Executiva da entidade e os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal para o triênio 2023/2025 tomaram posse na sexta-feira, 3. Além de Travessa, tomaram posse o 1º vice-presidente, juiz Eldsamir da Silva Mascarenhas, a 2ª vice-presidente, juíza Sirlei Caroline Alves Santos e o 3º vice-presidente, juiz aposentado Antonio Fernando de Oliveira.

“É hora de iniciar o trabalho e tornar concreta a proposta finalmente vencedora, por opção e decisão soberanamente firmada pelos colegas no pleito. É chegado o momento de demonstrar que a verdadeira representação da classe deve conter, na atual quadra, uma ruptura com um modelo antigo de governança, calcado na excessiva centralização do poder associativo e que se traduziu, lamentavelmente, em um previsível e inaceitável distanciamento dos Magistrados e Magistradas, ativos e aposentados, que atuam e atuaram nas diversas comarcas da Bahia, da sua nobre Entidade Associativa, que deveria ser e deve ser para congregar e não para distanciar”, destaca o jurista.

O advento da revolução tecnológica e dos meios eletrônicos e confiáveis de comunicação, defende o magistrado, possibilita a participação de grande parte dos magistrados e magistradas de debates associativos e da possibilidade de deliberações participativas da nossa Associação. 

“É nosso compromisso dar cumprimento à missão institucional associativa de “garantir a proteção dos direitos dos associados, contribuindo para a integração da magistratura e promoção do seu fortalecimento institucional, despertando no magistrado a consciência do seu papel na sociedade”, aponta Travessa. 

Além disso, ele, como presidente da Amab, trabalhará em função da reafirmação dos valores de probidade, retidão e elevação moral de cada Juiz e Juíza do Estado da Bahia. “Colegas que, por vezes, enxergam-se injustiçados por ataques generalizados e até pessoais, porque indevidamente atingidos pela conduta de uma minoria eventualmente envolvida em situações desabonadoras, mas, com certeza, não representativas da Magistratura baiana”.

O magistrado, no discurso, falou ainda a forma com a qual, durante o seu mandato colaborará com o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Nilson Castelo Branco, “na tarefa de redução substantiva do nosso acervo judiciário, mediante a deflagração de mutirões racionalmente voltados ao impulso dos processos de tramitação padronizada, situação que certamente terá uma boa e receptiva repercussão social, trazendo benefícios aos jurisdicionados e contribuindo para valorizar a imagem da Justiça Baiana e dos Magistrados e Magistradas que a integram”, explica Travessa, que prevê um aumento de 25% do ativo baiano com a simples inovação de algumas rotinas.

O desembargador do TJ-BA finalizou o seu discurso salientando a importância da comunicação, tanto em canais internos, quanto com a sociedade civil e a imprensa. 

“Há total condição de demonstrarmos, publicamente, o alto relevo do trabalho da Magistratura baiana e a dedicação profissional, a capacidade, a seriedade, o denodo e o comprometimento de seus membros no exercício da função judicante, em prol da sociedade baiana, que nos remunera e que espera o melhor de nós”, argumenta. 

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