NEGOCIAÇÃO FEDERAÇÃO
Luiz Carlos fala sobre investidas da base do governo ao Republicanos
Secretário e presidente municipal do partido também falou sobre chance de formalização de super federação
Por Lucas Franco e Eduardo Dias
Titular da Secretaria de Infraestrutura de Salvador (Seinfra) e presidente municipal do Republicanos, o vereador licenciado Luiz Carlos, voltou a falou na manhã desta sexta-feira, 5, sobre possíveis investidas da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) ao seu partido, que atualmente compõe o arco de siglas que apoiam o prefeito Bruno Rei (União Brasil).
Apesar de estar em negociações para uma federação nacional com o PP e o União Brasil, Luiz Carlos diz que as investidas do governo é “função do governo” buscar apoios de partidos contrários em torno da candidatura do grupo em Salvador, bem como do atual líder do grupo saber manter as siglas em sua base.
“Eu vi essa matéria e eu acho que é função deles tentar conquistar partidos da base contrária. Como também é função do comandante da base hoje, manter, buscar, manter os partidos que estão no seu arcabouço. Faz parte do jogo. Para isso, caso o governador e o vice que será candidato, tem que abrir as conversas, mostrar qual é a perspectiva deles, qual é o projeto de governo deles, porque quem pensa em fazer política, de fato, vai pensar não apenas numa acomodação partidária, mas vai pensar num projeto que venha a ser melhor”, disse o secretário.
“O Republicanos acredita desde primeira hora no projeto que aí está desde 2013, nós compomos o governo anterior de Neto e agora de Bruno. É um governo que tem dado certo. Quem podia imaginar que no espaço de 11 anos Salvador tivesse as mudanças que teve, e tantas outras que estão aí em curso, outras a iniciar em todas as áreas, desde o social, à educação, à infraestrutura do Salvador mudou muito, graças a Deus. Isso é fruto de um trabalho conjunto, tanto do prefeito, como dos partidos de sua base de vereadores”, completou Luiz Carlos.
Sobre a super federação, Luiz Carlos comentou que, caso seja fechada a aliança entre os partidos, o impacto em Salvador seria positivo ou negativo, tendo em vista as eleições deste ano.
“A federação é você colocar um grau de dificuldade, estou falando do ponto de vista de um presidente municipal, que tem que fazer a sua nominata para eleger vereador. Hoje, o Republicanos, sozinho, eu posso lançar 44, na federação 44 para três partidos. Então você aumenta o grau de dificuldade, se você somar PP, União, e Republicanos dá 15 vereadores. Então, se você pegar 44 menos 30% que é de mulher, você vai ter 31, 31 e 15 já são vereadores. Então você coloca um grau de dificuldade maior. Mas essa não é uma decisão municipal, isso é uma decisão nacional. Então, é aguardar, está se discutindo isso, eu não estou participando dessas discussões, se eu tiver que opinar, eu diria, guarde essa federação para depois da eleição, porque coloca um grau de dificuldade no meu caminho, mas, seja qual for a decisão, quem participa do jogo, no bom sentido, quem participa dessa atividade política, tem de está disposto a enfrentar esses desafios”, completou.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes