PROTEÇÃO ANIMAL
Marcelle Moraes quer punição para abandono de animais em Salvador
Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência e Proteção Animal instalou câmeras na colônia de gatos de Piatã
Por Da Redação
Na terça-feira, 14, foi comemorado o Dia Nacional dos Animais. A secretária de Sustentabilidade, Resiliência e Proteção Animal de Salvador (Secis), Marcelle Moraes, participou do programa Isso é Bahia, na rádio A TARDE FM, apresentado por Jefferson Beltrão e Ernesto Marques, para falar das ações da pasta relacionadas à proteção da vida dos bichos na capital baiana
Marcelle, que tem uma longa atuação na causa da proteção animal, afirmou que a Secis instalou um sistema de monitoramento com câmeras na colônia de gatos de Piatã, com o objetivo de coibir o abandono de animais na região e identificar e punir responsáveis por eventuais abandonos. Segundo ela, o sistema pode responsabilizar, em até 48 horas, quem for flagrado cometendo tal ato.
“A maioria dos animais abandonados em Salvador são gatos. Nós instalamos ontem [na colônia de gatos em Piatã] e estamos monitorando na secretaria de bem-estar animal. Assim que existir, a gente vai responsabilizar os criminosos”, afirmou a secretária.
"Uma vez identificado esses maltratos a gente consegue encaixar em flagrante em até 48 horas e assim o responsável vai ser punido pela lei”, completou.
A secretária também falou sobre a necessidade da existência de um controle populacional de animais em Salvador. Segundo ela, o último censo relacionado ocorreu em 2012.
"O último estudo sobre os animais abandonados em Salvador foi em 2012 e o diagnóstico foi de mais de 300 mil animais abandonados. De lá para cá não teve mais um censo. Existe a necessidade de um novo estudo para que a gente tenha uma contabilização. Pela minha experiência, acredito que o número seja basicamente o mesmo, porque naquela época não existia um programa de castração, divulgação e acredito que a gente conseguiu controlar”, disse.
Sobre o crescimento do setor de Pet Shop no país e em Salvador, Marcelle comentou se há algum tipo de contrapartida para quem atua com cuidados animais, como a secretaria de bem-estar animal, vinculada à Secis.
“Esse setor realmente cresceu bastante. Temos a ajuda de alguns, como casa de rações, clínicas veterinárias, mas nada é obrigatório por lei, é tudo mais por bom senso, empatia com os animais. Temos muitos parceiros, protetores. Mas não há uma lei específica que obrigue o setor de pet shop a se responsabilizar por algo relacionado à saúde pública do animal”, pontuou.
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