BAHIA
“Não há qualquer impacto na tarifa”, diz Bruno sobre negociações
Otimista por desfecho positivo, prefeito tem mediado conversas com os sindicatos dos Rodoviários e Patronal
Por Lula Bonfim e Eduardo Dias
Otimista por um desfecho positivo, o prefeito Bruno Reis reafimou nesta segunda-feira, 27, que “não há qualquer impacto" na tarifa do transporte público o impasse entre os sindicatos dos Rodoviários e Patronal, que pode estar próximo do fim. A declaração foi dada durante participação na abertura da 3ª Reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Desenvolvimento do G20, no Centro de Convenções.
Segundo o gestor, que tem mediado as conversas entre os representantes, a revisão tarifária dada em 2023 já previa o ano de 2024 também, dentro do pacote de subsídio ao sistema de transporte, de R$ 190 milhões, dado pela prefeitura.
“Não, porque a gente já já discutiu a revisão tarifária de 23 e 24, aquele reajuste que foi dado em 2023 valeu por dois anos, por 23 e por 24, é óbvio, a prefeitura pagando o subsídio que foi R$190 milhões para o sistema convencional e R$16 milhões para o sistema complementar isso prevê a renovação de frota de ambos os sistemas. Então, já chegaram aí metade dos ônibus do BRT, metade dos ônibus convencionais Euro6 e até o final de julho chega o outro restante dos ônibus e com isso o Salvador chega a 42% da frota com ar condicionado, é a contrapartida que eles têm que dar para a cidade, a renovação da frota, ônibus novos com ar-condicionado. Então nessa revisão tarifária já estava previsto aí o reajuste dos trabalhadores deste ano. Então não há qualquer impacto na tarifa ou algo que venha penalizar a população”, afirmou o prefeito.
Bruno descartou ainda um aumento no subsídio do sistema de transportes em nome de alcançar o aumento acima da inflação.
“Também não. Estamos com o nosso limite orçamentário, ainda mais no último ano, quando eu posso deixar restos a pagar superiores aos recursos em caixa no limite. Já foi um investimento expressivo para a nossa cidade. Já tive autorização legislativa para esses limites de subsídio. Então, tem que encaixar o reajuste dentro da negociação tarifária que já foi feita, que previa um reajuste dentro da inflação do período. Então, isso também limita a margem do sindicato patronal de dar algo muito superior", completou.
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