Olívia defende protagonismo da federação e coloca nome à disposição

Dando coro aos pedidos para que a federação PT/PCdoB/PV tenha protagonismo nas eleições municipais de 2024, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) disse ao Portal A TARDE que ainda que tenha tal opinião, não a vê como incompatível com a opinião do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que tem pregado unidade na base.

Com a posição da federação desagradando importantes aliados com o o PSD e sobretudo o MDB, que almeja Geraldo Jr. como cabeça de chapa para a prefeitura soteropolitana, a deputada reafirmou que a "força política" do PT e a eleição de Lula devem ser pesadas na hora da tomada da decisão.

"As duas posições não são incompatíveis. Eu sou a favor de que a federação apresente sim o nome e nós temos nomes e temos projeto para a cidade. Portanto, penso que uma força política que tem seu protagonismo no Brasil com eleição de Lula, aqui na Bahia com a eleição de Jerônimo, tem sim que participar da disputa na capital, apresentando o nome e apresentando o projeto", pontuou.

A parlamentar se colocou à disposição para disputa eleitoral lembrando que teve a maior votação entre as deputadas que disputaram a eleição de 2022.

"Já fui por dez anos vereadora, pela segunda vez deputada e já fui três vezes secretária. Então não dá pra negar a participação das mulheres alegando que nós não temos nome. Meu nome está a disposição. É um dos nomes e acho que é muito importante quebrar esse jejum da cidade, que nunca teve uma prefeita negra. Só teve uma mulher na história de Salvador que ocupou a prefeitura, que foi Lídice. Então, acho que a gente tem que botar o pé no futuro. O futuro é agora, é a gente garantir de fato uma democratização dessa participação nossa no processo eleitoral. Ou a gente entra pra valer ou não dá pra entrar de maneira pulverizada como foi 2020. Pelo desempenho que eu tive recentemente, onde fui a deputada mais votada em Salvador de todas as forças políticas. acho que isso é um sinal positivo de que nós não podemos hoje dizer que não tem mulher com densidade eleitoral".