BAHIA
"PT precisa encabeçar projeto dentro de Salvador", diz Tiago Ferreira
Líder do partido na Câmara Municipal defende que partido tenha candidatura própria em 2024
O esforço do governador Jerônimo Rodrigues em criar uma unidade de olho na eleição para a Prefeitura de Salvador em 2024, tem causado divergências dentro das alianças da base governista.
Com o nome do vice-governador Geraldo Jr. como um dos principais postulantes para a chapa, algo que é defendido internamente no MDB, membros da cúpula do PT defendem o "direito" do partido de lançar uma candidatura própria
Líder do partido na Câmara Municipal, o vereador Tiago Ferreira reafirmou que a vontade do partido é de "encabeçar o projeto dentro de Salvador" e afirmou que a força da federação entre PV, PT e PCdoB, com 7 vereadores, deve sobrepujar a legenda de Geraldinho na hora da escolha.
"Não ajuda muito pois temos hoje uma federação que tem sete vereadores (PT/PCdoB e PV). O partido que o vice-governador hoje está, é o MDB, com apenas um vereador e que está na base do prefeito. Então, é mais justo que o PT, que tem o maior número, tenha uma candidatura", pontuou.
Ainda de acordo com Ferreira, uma possibilidade seria a de que Geraldo, que já afirmou que só sairá candidato caso encabece uma chapa única, o que evitaria a possibilidade da estratégia de pulverizar votos que não deu muito certo em 2022, se filie ao Partido dos Trabalhadores.
"Geraldinho poderia vir para o PT, claro que isso em acordo com o MDB. Poderíamos juntar o útil ao agradável. Mas temos outros nomes como o deputado Robinson Almeida, que é um quadro interno do partido, temos o presidente da Conder [José Trindade (PSB)], que já vi ventilando a possibilidade de vir pro PT, então temos um número grande de nomes fora os nomes do PSB como Lídice e outros. Acho que é a hora de cada um apresentar seus candidatos e a gente tentar buscar o melhor caminho de unidade para disputar a Prefeitura de Salvador", ponderou.
Ainda de acordo com ele, a votação expressiva do presidente Lula (PT) na Bahia consolida a força do partido para postular a candidatura própria em detrimento de outras da base.
"Visto que temos hoje o presidente da República, que é muito querido no Nordeste e na Bahia e teve uma votação expressiva, creio que seria estratégico por parte do partido, coligação ou federação, puxar uma candidatura encabeçada pelo PT. E aí, obviamente, que dentro desse quadro temos vários nomes. Tem alguns dentro do partido e tem outros fora do partido, que se for do entendimento da maioria e dialogando com esse pensamento, pode acontecer".
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