Policiais Civis desistem de ocupar Assembleia Legislativa | A TARDE
Atarde > Política > Bahia

Policiais Civis desistem de ocupar Assembleia Legislativa

Servidores da Segurança Pública suspendem "ocupação " da ALBA e aprovam adesão à "Plenária Unificada"

Publicado segunda-feira, 08 de maio de 2023 às 16:27 h | Autor: Da Redação
Professores das redes estadual e municipal, servidores do Ministério Público, do poder judiciário, da saúde,  docentes das  universidades estaduais, policiais civis, penais, militares, bombeiros
Professores das redes estadual e municipal, servidores do Ministério Público, do poder judiciário, da saúde, docentes das universidades estaduais, policiais civis, penais, militares, bombeiros -

Políciais Civis da Bahia desistiram de ocupar nesta segunda-feira, 8, à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em protesto contra o reajuste de 4% oferecido pelo governo do Estado a categoria. Os agentes farão parte da "Plenária Unificada" que será realizada por todas as categorias do funcionalismo público baiano a partir das 9h, na sede da Associação dos Funcionários Públicos (AFPEB), na Carlos Gomes já nesta terça-feira,9.

Professores das redes estadual e municipal, servidores do Ministério Público, do poder judiciário, da saúde,  docentes das  universidades estaduais, policiais civis, penais, militares, bombeiros, todas as categorias do funcionalismo público baiano participarão da "Plenária Unificada" para deliberar as próximas ações e "calendário de luta". Os sindicatos e federações que representam o funcionalismo público pedem ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), um reajuste a partir de 9%, com retroativo a janeiro, proposto, inclusive, pelo presidente Lula. 

 O presidente do Sindicato dos Policiais Civis ( Sindpoc), Eustácio Lopes, disse durante sessão na Comissão da Segurança Pública, na manhã desta segunda-feira que os servidores  acataram o pedido do presidente da Assembleia Legislativa (ALBA), o deputado estadual Adolfo Menezes, e decidiram suspender a "ocupação " da ALBA. Os policiais pedem ao governador que abra uma mesa de negociação para tratar das demandas específicas da Segurança Pública. "Estaremos amanhã na Plenária Unificada para avaliarmos quais serão os nossos próximos passos. Não vamos aceitar o reajuste de 4% sem a reposição das perdas salariais ", ressaltou Eustácio Lopes. 

O investigador e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, cobrou que o governo da Bahia siga o direcionamento proposto pelo governo Lula de reajuste linear a partir de 9% com a reposição das perdas salariais de 53,3%.

"O governo apresentou a proposta de reajuste sem nenhum tipo de diálogo com os servidores, sem negociação com as categorias. A nossa luta é por direitos e por valorização do serviço público que é fundamental para a sociedade civil. Nossa Plenária Unificada de amanhã vai traçar os próximos passos da nossa luta, que é  de caráter coletivo, e que representa todos os funcionários públicos do nosso Estado", assegurou Kleber Rosa.

Publicações relacionadas

MAIS LIDAS