VAGA NO TCM
Relatório a favor de Tom Araújo é aprovado por unanimidade na CCJ
Ex-deputado disputa uma vaga no TCM com a ex-primeira-dama Aline Peixoto
Por Alex Torres e Eduardo Tito
O relatório para a indicação do ex-deputado estadual Tom Araújo (UB) a uma vaga como conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM) foi aprovado por unanimidade, na tarde desta segunda-feira, 6, após sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Tom disputa uma vaga com a enfermeira e ex-primeira-dama Aline Peixoto. Após a leitura do parecer do parecer técnico favorável, pelo relator Júnior Nascimento (UB), o parlamentar reforçou sua capacidade técnica para cargo, lembrando ele que chegou a ser prefeito da cidade de Coité com apenas 24 anos.
"Exerci um papel de homem público até aqui, e o papel do homem público é sempre dialogar, conversar. Eu acho que o tribunal, nesse sentido, pode avançar fazendo com que tanto os prefeitos como os presidentes de câmaras tenham um acesso muito melhor ao Tribunal de Contas. Então esse vai ser o meu papel como conselheiro [...] Quero dizer que esse vai ser um papel fundamental e acho que esse debate aqui na sabatina foi muito importante, porque só engrandece essa casa. Gostaria de parabenizar a Assembleia Legislativa, que eu faço parte. Estou sendo indicado para a vaga de Conselheiro, então acho muito justo eu estar disputando e tenho certeza que vou vencer. Os deputados vão votar, tiveram a oportunidade de fazerem os seus questionamentos e eles vão ter um ainda pra pensar. A eleição é quarta-feira, então ainda dá tempo", afirmou Tom Araújo.
Um dos principais pontos levantados durante a sabatina foi a Lei de Responsabilidade Fiscal. Questionado após a aprovação do relatório, o ex-deputado explicou os motivos para o tema ter sido algo tão importante durante a sessão.
"Primeiro porque a Lei de Responsabilidade Fiscal é uma lei que faz com que os gestores não deixem dívidas pra os gestores seguintes. Essa lei é bem antiga, foi promulgada 2000 e claro que precisa avançar muito ainda. Tem muita coisa na Lei de Responsabilidade Fiscal que precisa ser corrigido. Então, eu tenho plena convicção de que a lei ela é muito benéfica no ponto de não deixar que os gestores contraiam dívidas e que o gestor seguinte fique devendo coisa de gestão anterior", completou.
O colegiado para a arguição foi composto por Fabíola Mansur (PSB), Vitor Bonfim (PV), Nelson Leal (PP), Paulo Rangel (PT) e Robinson Almeida (PT). A relatoria da sabatina de Tom foi do deputado Júnior Nascimento (União Brasil).
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes