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Bahia
Sem federação, PP-BA tem disputa acirrada por presidência da sigla
Três nomes estão na disputa para substituir João Leão no comando do partido
Depois de o presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, dar por encerradas as negociações para uma federação partidária com o União Brasil, o diretório estadual do PP retoma a agenda interna para definição do futuro do partido.
Ainda à frente da sigla na Bahia, o ex-governador e deputado federal, João Leão (PP), já declarou não ter interesse em continuar no posto de comando do partido. Com isso, três nomes estão na disputa: os deputados Mário Negromonte Jr. (PP), Cláudio Cajado (PP) e o ex-deputado Ronaldo Carletto (PP.)
Ao Portal A TARDE, o ex-deputado federal e atual secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão (PP), manteve o discurso isento que tem adotado desde o início das discussões acerca da presidência do partido e explicou o que pensa sobre o futuro da sigla, que tem até o mês de abril para definir sua nova presidência.
"Os deputados estão conversando, o diálogo está acontecendo. Espero que até o final do mês de abril possamos chegar a esse consenso. Quem puder chegar a essas características, será o melhor nome para assumir o partido. Todos aqueles que estão pleiteando têm suas condições. São três amigos, quem tenho um relacionamento excelente, colegas de partido, da Câmara dos Deputados. Vejo em qualquer um características para presidir o partido. Tenho tentado não me envolver para não pender a balança para nenhum nem outro”, afirmou Cacá Leão, reforçando também sua posição sobre o fim das tratativas entre PP e União Brasil.
"O próprio Ciro Nogueira já disse que as discussões estão paralisadas e disse que colocava um ponto final no assunto. Quando o União tiver um entendimento, o Progressista estará de portas abertas para voltar ao diálogo. Isso pode acontecer hoje, amanhã ou outro dia”, pontuou.
Nesta semana, o prefeito Bruno Reis fez uma avaliação sobre as negociações para a federação do União Brasil com o PP e, antes do anúncio de Ciro Nogueira, já dava a entender que a federação não avançaria.
Bruno afirmou que “divergências regionais” eram o principal ponto de entrave para o entendimento entre os diretórios antes de avançar no tema.
"Essa decisão para ocorrer, do ponto de vista do PP, está madura. Já no União, ainda temos problemas de ordem regional e de compatibilização para esse casamento que precisa ocorrer por pelo menos quatro anos. Estamos tentando vencer essas divergências e se conseguirmos, vamos avançar para a federação. Se não conseguirmos, buscaremos alternativas", pontuou o prefeito na quarta-feira, 15.
