BAHIA
“Temos vários projetos de eólica incubados”, ressalta Afonso Florence
Em evento de inauguração de novo complexo eólico na Bahia, Secretário da Casa Civil da também detalhou o foco do governo
Por Leo Moreira e Flávia Requião
O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, comentou na manhã desta quarta-feira, 3, sobre o impulsionamento do sistema de energia eólica no estado e antecipou que o governo possui vários projetos de investimento para o setor.
“O Jerônimo [Rodrigues] está implantando e renovando uma política de desenvolvimento econômico com industrialização e interiorização. Nós temos vários projetos de eólica incubados, pois havia um passivo de redes e com a posse do presidente Lula foram feitos pela Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] leilões. Então, estão sendo implantadas redes de alta tensão. Além disso, o governo do estado tem uma política de investimento em infraestrutura para o aumento da competitividade da economia baiana”, disse, durante coletiva de imprensa em evento de inauguração do novo Complexo Eólico em Novo Horizonte.
O líder da pasta também detalhou que o foco do governo também viabiliza a adequação das estradas e dos portos. Além de uma política de gestão tributária e ambiental.
“Temos no âmbito ambiental um processo de aceleração da avaliação dos pedidos de licenciamento ambiental e temos no, órgão de gestão fundiária, SDA, também um processo de aceleração de regularização fundiária. Então, todas as empresas fazem essa fala e reconhecem o papel do Governo do Estado para alavancar empreendimentos tanto de eólica quanto de solar”, declarou.
Novo complexo
O novo complexo Eólico Novo Horizonte inaugurado pela Pan American contará com um investimento de R$ 3 bilhões e geração de mais de 3.200 vagas de emprego.
A estrutura possui 94 aerogeradores distribuídos em 10 parques nos municípios de Boninal, Novo Horizonte, Ibitiara, Brotas de Macaúbas, Piatã e Oliveira de Brejinhos. A capacidade instalada para geração de energia é de 423 MW, suficiente para abastecer cerca de 1 milhão de residências brasileiras.
Sobre o empreendimento, Afonso afirmou que a instalação trará um positivo retorno econômico à região.
“Na obra, traz aluguel de área, eles fazem um processo de concessão, traz políticas públicas, porque a infraestrutura de transporte de serviços, um município arrecada tributos e ISS e a depender se tem escritório, tem o IPTU. Então para as comunidades é mais atividade econômica e serviços públicos, por isso mais emprego e melhor qualidade de vida”, afirmou.
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