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POLÍTICA

Bolsonaro sobre fraude no cartão de vacina: “Não havia prova"

Declaração vem após a PGR pedir arquivamento de investigação contra o ex-presidente

Redação

Por Redação

28/03/2025 - 6:48 h
Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro -

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta quinta-feira, 27, o pedido de arquivamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação por fraude no cartão de vacinação contra a Covid-19.

“Depois de meses de manchetes, prisões arbitrárias, buscas e espetáculos, admitiram o óbvio: não havia qualquer prova contra mim”, escreveu no X.

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Bolsonaro disse ainda que “o inquérito era frágil desde o início, mas serviu ao seu verdadeiro propósito: abrir caminho para dezenas de operações de pesca probatória, prender aliados de forma ilegal e abusiva, e tentar forçar ex-assessores a implicar com mentiras”.

A Polícia Federal concluiu, há um ano, que o ex-presidente cometeu os crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos.

No entanto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, detalha no parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, embora o tenente-coronel Mauro Cid tenha dito em sua delação premiada que Bolsonaro ordenou a ele que inserisse dados falsos de vacinação, não há provas da sua versão.

"Somente o colaborador afirmou que o presidente lhe determinara a realização do ato", diz Gonet, que reforça que a lei "proíbe o recebimento de denúncia que se fundamente 'apenas nas declarações do colaborador'; daí a jurisprudência da Corte exigir que a informação do colaborador seja ratificada por outras provas, a fim de que a denúncia seja apresentada", diz o procurador na decisão.

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza sabatina dos indicados para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em destaque, indicado para exercer o cargo de Procurador-Geral da República, Paulo Gustavo Gonet Branco (MSF 89/2023).

Foto: Pedro França/Agência Senado
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza sabatina dos indicados para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Em destaque, indicado para exercer o cargo de Procurador-Geral da República, Paulo Gustavo Gonet Branco (MSF 89/2023). Foto: Pedro França/Agência Senado | Foto: Pedro França/Agência Senado

“Daí a jurisprudência da Corte exigir que a informação do colaborador seja ratificada por outras provas, a fim de que a denúncia seja apresentada”, sustentou o procurador-geral. Cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes analisar o indiciamento da PF, o parecer da PGR e decidir se arquiva ou não a investigação.

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Tags:

Alexandre de Moraes Bolsonaro fraude vacinal investigação mauro cid PGR polícia federal STF

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