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Cajado comenta sobre desonerações do governo Federal: “É um dilema”

Deputado também falou sobre a redução da dívida nacional e sobre o arcabouço fiscal

Publicado segunda-feira, 01 de abril de 2024 às 10:08 h | Atualizado em 01/04/2024, 11:32 | Autor: Da Redação
Cajado ressaltou que no Arcabouço Fiscal, existe a previsão de mais quatro anos para estabilizar a dívida e decrescer
Cajado ressaltou que no Arcabouço Fiscal, existe a previsão de mais quatro anos para estabilizar a dívida e decrescer -

O deputado federal Cláudio Cajado (PP) comentou, na manhã desta segunda-feira, 1, sobre a redução da dívida nacional e sobre o arcabouço fiscal.

Em conversa com o programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM, o parlamentar explicou sobre as questões envolvendo as desonerações da folha do governo Federal. 

“É um dilema. Óbvio que em um conjunto de arrecadação, você tem setores que tem que ser mais ventilados, porém o Brasil atravessa um problema complexo que é as desonerações. Cada setor faz um fortíssimo lobby dentro do Congresso Nacional para poder não pagar um imposto para aquela sua área”, indicou.

“Você tem uma série de setores produtivos nacionais, que tem força em segmentos ,junto a outros parlamentares, e vai deixando de pagar ou diminuindo o que deveria pagar em imposto e isso faz com que nós tenhamos R$ 400 bilhões de renúncias fiscais por ano e esse é um problema”, declarou.

Cajado ressaltou que no Arcabouço Fiscal, existe a previsão de mais quatro anos para estabilizar a dívida e decrescer. “Porém se o governo não fizer o seu dever de casa. Volto a dizer que tem que ter o sinal de alerta amarelo, que o governo quer cada vez gastar mais”, disse.

Ainda sobre as desonerações, o deputado citou como exemplo o transporte público. “Uma questão que está agregada a uma outra, que o Congresso também tem que se debruçar, que é as desonerações, que fazem com que o governo perca mais de R$ 400 bilhões, se o governo conseguisse pelo menos metade disso o problema do Brasil tava 100 % solucionado em relação a trajetória da dívida pública.”

“A questão diz respeito a uma série de fatores, principalmente, os benefício da população de não pagar uma tarifa, que já é alta, de transporte público. As cidades, como Salvador, vão ter metrô BRT, Ônibus, transporte coletivo conjugado e uma tarifa tem que compensar a outra para que o conjunto dos recursos aplicados, tanto por parte da população, quanto do poder público, não faça com que a tarifa seja muito alta inviabilizando aquele quem não tem carro próprio possa se locomover dentro da cidade”, afirmou.

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