Defesas de Bolsonaro e Michelle divergem de opinião em caso das joias
Defesa de Bolsonaro tem defendido que estratégia dos dois seja unificada
As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estão na mesma página, ao menos naquilo que está relacionado com a organização da defesa para o caso das joias recebidas como presente em viagens ao exterior.
A defesa de Bolsonaro tem defendido que a defesa dos dois seja unificada. Já a da primeira dama é contra, de acordo com o g1. A ideia de Michelle é repetir estratégia já usada anteriormente. Na época, Bolsonaro isentou Michelle de qualquer responsabilidade, ao justificar que havia emprestado dinheiro a Queiroz e que os depósitos para Michelle correspondiam à devolução do montante.
Michelle está elegível e pode ter prejuízo político eleitoral caso seja condenada no caso das joias. Apesar do grupo mais próximo da defesa do ex-presidente desejar a unificação da defesa, auxiliares defendem que ela se descole da estratégia de Bolsonaro.
A defesa de Bolsonaro quer juntar o plano por entender que é possível alegar que o caso das joias não atingiu a ex-primeira-dama, ao mesmo tempo em que mantém a versão de que Bolsonaro recebeu presentes e estaria amparado em uma portaria de 2017, que ele próprio revogou.