BRASIL
Dino diz que 'há outros envolvidos' no assassinato de Marielle Franco
Ministro deu coletiva e detalhou avanços na investigação da morte da vereadora
O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, afirmou que há outros envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Nesta segunda-feira, 24, o ministrou deu coletiva em que contou que o ex-PM Elcio Queiroz admitiu, em delação premiada, que o assassino da vereadora foi Ronnie Lessa.
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“O Elcio, ao fazer sua delação, confessa sua própria participação, confirma a do Ronnie e acrescenta a participação do Maxwell”, afirmou Dino durante a coletiva. “(…) Posso afirmar que o senhor Elcio continuará preso em regime fechado, onde se encontra. Há cláusulas de segurança desse acordo, que é muito sensível e envolve outras pessoas, com notória periculosidade”, ressaltou.
Os dois ex-policiais estão presos desde 2019, devido ao assassinato de Marielle. De acordo com Dino, em delação premiada, Elcio Queiroz deu detalhes do crime, afirmando que ele foi o responsável por dirigir o veículo em que estava Ronnie Lessa, no momento em que ele disparou com uma submetralhadora contra o carro em que estavam a então vereadora e seu motorista.
Segundo Elcio, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso pela PF nesta segunda-feira na Operação Elpis, era o encarregado de vigiar Marielle e estava escalado para participar da emboscada.
De última hora, porém, Suel acabou substituído por Elcio na emboscada. A Polícia Federal ainda busca identificar os responsáveis por ordenar o assassinato de Marielle e o que motivou o crime.
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