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“Dispensamos perdão de Edir Macedo”, declara Gleisi Hoffmann

Presidente do PT disse que líder da Universal é que deve pedir desculpas: “Nossa consciência está tranquila”

Publicado sexta-feira, 04 de novembro de 2022 às 11:10 h | Atualizado em 04/11/2022, 11:24 | Autor: Da Redação
Gleisi Hoffmann é presidente do Partido dos Trabalhadores e deputada federal
Gleisi Hoffmann é presidente do Partido dos Trabalhadores e deputada federal -

Uma declaração do líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, foi rebatida na manhã desta sexta-feira, 4, pela presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.

O bispo disse que seus fiéis deveriam “perdoar” o vencedor da eleição presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o PT, ainda que não tenha citado os motivos que levariam seus fiéis a cultivarem ira e mágoa por ambos. Gleisi, no entanto, dispensou o “perdão” e disse que quem deve pedir desculpas é Edir Macedo.

“Pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso”, postou a petista em sua conta no Twitter. “A nossa consciência está tranquila”, completou.

No passado, o bispo apoiou os governos de Lula e Dilma Roussef (PT), mas apoiou a eleição e o governo Bolsonaro
No passado, o bispo apoiou os governos de Lula e Dilma Roussef (PT), mas apoiou a eleição e o governo Bolsonaro |  Foto: Alan Santos | PR
  

Eleição

A vitória de Lula na eleição presidencial foi confirmada às 19h58 do último domingo, 30, com 98,86% das urnas apuradas. O petista foi presidente do Brasil pela primeira vez entre os anos de 2003 e 2010. Seus governos foram marcados pelo avanço da economia e da educação, colocando o país entre as seis maiores potências do mundo.

Após os primeiros mandatos, Lula deixou a Presidência da República com uma aprovação de 87%, registrando recordes na história do país, segundo o Ibope. Nas eleições de 2010, o PT conseguiu se manter no poder e elegeu a ex-presidente Dilma Rousseff, que ganhou a reeleição em 2014 e sofreu impeachment em 2016, acusada de crime de responsabilidade.

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