Em Salvador, Freixo fala que governo Bolsonaro foi “pandemônio”

O presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, ao discursar na solenidade da tarde desta quarta-feira, 15, de entrega do selo “Ouro Negro” aos blocos afros contemplados pelo edital, destacou que fez questão de começar as suas viagens como chefe da entidade pela Bahia.

“A Embratur vai ser parceira da Bahia neste Carnaval e não só neste carnaval, porque o turismo é emprego, ele é renda e a gente não pode ter mais um Brasil que depois da pandemia não consegue se abrir pro mundo. Nós tivemos dois anos de pandemia e quatro anos de pandemônio”, aponta o ex-deputado federal em referência aos anos do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A respeito dos próximos quatro anos, Freixo prometeu a reconstrução do país e o redescobrimento do Brasil. “A alegria é o produto brasileiro muito raro. A alegria do brasileiro é algo que o mundo se encanta quando vê. E a Bahia é um espaço de cultura, é um espaço de tradição. Eu almocei hoje com o governador e estava dizendo o quanto o Brasil tem sido desprezado, o quanto o Brasil está esquecido, nós tivemos quatro anos de vergonha para o mundo inteiro e a gente vai recuperar isso com cultura, com alegria, com festa, com gastronomia, porque assim ganha o dono do hotel, ganha o cara que vende churrasquinho, ganha quem está na rua, ganha quem está trabalhando, ganha quem faz música, ganha todo mundo”.

O ex-parlamentar fluminense apontou ainda que o Brasil deve voltar a ser respeitado. “O Brasil que a gente quer construir, é o Brasil da democracia, é o Brasil do emprego, é o Brasil do respeito, às florestas, à fauna, à flor, do respeito às pessoas, é o Brasil da vida. O nosso Brasil é com “S” e não com “Z”, argumentou Freixo lembrando que vai desfilar na Mangueira, no carnaval do Rio, escola de samba que vai homenagear a Bahia.