"TENDÊNCIAS"
"Eu também acredito que o governador Rui será ministro", diz Lídice
Deputada também saiu em defesa do senador Jaques Wagner em fala sobre ministro da Fazenda
Por Eduardo Tito
A deputada federal Lídice da Mata (PSB), disse, nesta sexta-feira, 25, que acredita na escolha do governador Rui Costa para um ministério do presidente eleito, Lula. Ela participou da sessão especial que homenageou o ex-secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, com a Comenda 2 de Julho, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Questionada sobre possíveis nomes para compor o ministério, Lídice disse que só quem pode responder pelo ministério de Lula é o próprio. No entanto, ela vê como uma "tendência" a nomeação do atual governador da Bahia. "Não há ninguém nesse país, nesse momento, que possa afirmar sua participação no ministério do presidente Lula. Não há certezas, claro que há tendências. Por exemplo, todos acreditam, e eu também, que o governador Rui Costa será ministro. Há sinais muito fortes nessa direção", ponderou.
A deputada também comentou sobre as falas do senador Jaques Wagner, que recentemente apontou a falta de uma indicação do futuro ministro da Fazenda. Ela saiu em defesa do parlamentar e disse que o Senado precisa interferir decisivamente na construção do texto da PEC da Transição.
"Eu concordo com o ministro Jaques Wagner no sentido de que um novo ministro deve começar a falar e a negociar já em nome do governo. Claro que na Câmara, no Senado, o próprio senador é uma peça chave, fundamental na articulação dentro do Senado porque a PEC deve vir do Senado para Câmara e já há um certo compromisso do presidente Arthur Lira de que do jeito que vier do Senado, ele colocará em votação na Câmara e lutará para que se consolide na Câmara. Mas nós precisamos que o Senado possa hoje interferir decisivamente na construção do texto da PEC na sua aprovação, e é claro, com um ministro já escolhido, isso fica muito mais fácil", afirmou.
"O mercado brasileiro deu chilique porque Lula falou que quer retirar do teto de gastos o auxílio emergencial, como era o Bolsa Família. O auxílio à população na extrema pobreza. Isso é um absurdo. Bolsonaro governou quebrando o teto de gastos por quatro anos e o mercado ficou calmo. Porque então alguns no mercado achavam que valia a pena a aposta só para eleger Bolsonaro e continuar esse processo de humilhação e fragilização da democracia no Brasil? Alguns economistas que, pelo equilíbrio fiscal, tem colocado sua preocupação. Mas o presidente Lula também coloca essa preocupação", criticou.
"Eu acho que esses economistas todos deviam se unir a Lula nesse momento para encontrar os caminhos. É claro que nós temos preocupação com os juros. É claro que nós temos preocupação especialmente com a inflação que já está alta nesse país, mantida por uma política incorreta do presidente Bolsonaro", completou Lídice da Mata, que também é membro do Grupo de Trabalho Mulher da equipe de transição do governo Lula.
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