INVESTIGAÇÃO NO MEC
Ex-assessor que ligava Ribeiro a pastores faltou a quatro depoimentos
Odimar Barreto foi designado pelo ex-ministro a trabalhar com Luciano Musse, também investigado
Por Da Redação
Um ex-assessor especial de Milton Ribeiro antes da investigação sobre o balcão de negócios no Ministério da Educação (MEC), Odimar Barreto, tem ignorado as investigações e faltou depoimentos agendados para os dias 14 e 29 de abril e 5 e 13 de maio.
Barreto é apontado pela CGU como uma das linhas investigativas, mas as investigações sobre ele não têm sido aprofundadas justamente por conta de suas ausências em depoimentos, que não tiveram qualquer justificativa.
Se sabe, até o momento, que Barreto foi exonerado do MEC em edição extra do Diário Oficial da União em 18 de março, no mesmo dia em que foram publicadas as primeiras informações sobre o balcão de negócios na pasta.
Também se sabe que Barreto foi designado por Ribeiro a trabalhar em dupla com Luciano de Freitas Musse, ex-assessor do MEC que esteve por dez datas no mesmo local em que se hospedou Arilton Moura, um dos pastores investigados por pedir propina de prefeitos para liberar recursos da pasta.
Odimar Barreto é ex-major da Polícia Militar e pastor auxiliar na mesma igreja comandada por Milton Ribeiro em Santos, além de ter uma filha que casada com um familiar do ex-ministro e uma outra filha que está para casar com um sobrinho do ex-chefe do MEC. A oposição ao Governo Federal deve protocolar pedido para CPI do MEC esta semana. Tanto Odimar Ribeiro como o MEC não falaram sobre o assunto.
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