TEMPUS VERITATIS
Ex-comandante do Exército confirma reuniões sobre "minuta do golpe"
Fontes da PF à TV Globo informaram que o general disse tudo o que sabia durante o depoimento
![Ao ser informado que seria ouvido na condição de testemunha, tendo a obrigação de falar a verdade](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Ex-comandante-do-Exercito-confirma-reunioes-sobre-0126107300202403021719-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FEx-comandante-do-Exercito-confirma-reunioes-sobre-0126107300202403021719.jpg%3Fxid%3D6133566%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721884289&xid=6133566)
O ex-comandante do Exército e general da reserva Marco Antônio Freire Gomes, respondeu a todas as perguntas da Polícia Federal (PF) feitas durante depoimento, nesta sexta-feira, 1º. Freire é citado no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao ser informado que seria ouvido na condição de testemunha, tendo a obrigação de falar a verdade, o general ficou por mais de sete horas na sede da PF, em Brasília, onde foi ouvido, conforme informações da TV Globo.
À TV Globo, fontes da PF informaram que o general disse tudo o que sabia durante o depoimento. Agora, o objetivo dos agentes é manter o sigilo do conteúdo para não comprometer o resultado da investigação.
Segundo apuração da CNN, Freire confirmou em depoimento à PF ter presenciado reuniões onde foram discutidos os termos da chamada “minuta do golpe”. Os encontros foram citados na delação do tenente-coronel Mauro Cid.
Os investigadores agora vão analisar detalhes do depoimento e buscam manter o máximo de informações sob sigilo para estudar novos passos da apuração sobre uma tentativa de golpe de Estado.
O depoimento de Freire Gomes faz parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF em 8 de fevereiro. A polícia investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros e militares fizeram parte de uma trama golpista.
Na avaliação dos investigadores, o general Freire Gomes teve papel importante para evitar o uso das tropas do Exército em atos golpistas. A PF queria saber ainda por que o ex-comandante não denunciou o que estava sendo tramado dentro do governo.
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