QUANDO MINISTRA
Gestão Damares fez repasses milionários a ONGs de fachada, aponta CGU
Corregedoria-Geral da União aponta que não há comprovação de que serviços contratados foram prestados
Por Da Redação
Duas irregularidades no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos do período em que Jair Bolsonaro (PL) era presidente da República foram identificadas pela Corregedoria-Geral da União (CGU), segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Atualmente senadora, Damares Alves (Republicanos-DF) era a chefe da pasta na época em que repasses milionários foram feitos para duas ONGs de fachada. A primeira, chamada de Globo Soluções Tecnológicas, recebeu R$ 11,7 milhões, enquanto a segunda, formalmente descrita como Instituto Desenvolvimento Social e Humano do Brasil (IDSH), recebeu repasses de R$ 13,4 milhões.
No caso da Globo Soluções Tecnológicas, contratada para fornecer equipamentos diversos, a sede não tem registro de funcionários e tem como proprietária Sara Vicente Bibiano, que foi beneficiária do Auxílio Emergencial.
O IDSH, por sua vez, tem como um dos gestores um assessor parlamentar do ex-deputado federal Professor Joziel (Patriota-RJ), que se chama Leandro Bastos Silva. O ex-parlamentar é correligionário e aliado de Damares.
A CGU aponta que não há comprovação de que os serviços contratados por ambas as ONGs foram de fato prestados.
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