CASO DAS JOIAS
Governo Bolsonaro foi alertado para risco de extravio de joias
Relatório critica o local onde são guardados os presentes destinados aos presidentes
![Imagem ilustrativa da imagem Governo Bolsonaro foi alertado para risco de extravio de joias](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Governo-Bolsonaro-foi-alertado-para-risco-de-extra0127778900202407091819-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FGoverno-Bolsonaro-foi-alertado-para-risco-de-extra0127778900202407091819.jpg%3Fxid%3D6285029%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721096725&xid=6285029)
Relatórios feitos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro mostraram riscos de segurança na Diretoria de Documentação Histórica da Presidência da República (DDH).
De acordo com o colunista de O Globo, Ancelmo Gois, o documento aponta a possibilidade de extravio de peças recebidas pelo ex-mandatário do governo saudita.
O órgão fica localizado no Palácio do Planalto, e é utilizado onde são guardados os presentes dados para presidentes em exercício, a exemplo de joias e obras de arte.
O DDH era onde deveriam ficar as joias recebidas por Bolsonaro do governo saudita, que resultaram numa investigação da Polícia Federal contra o ex-presidente.
Segundo a coluna, os relatórios foram conduzidos pela Comissão de Memória dos Presidentes da República, órgão criado em 1991 para coordenar e preservar acervos documentais privados de chefes de estado brasileiros.
Museólogos do DDH realizaram entre 2019 e 2021 avaliações sobre como os itens eram armazenados e entregou ao governo o relatório de 19 páginas, que atesta o risco da Diretoria de Documentação:
“A ala onde está a DDH é praticamente dentro do estacionamento do Palácio do Planalto, o que gera alguns pontos negativos em relação à poluição por monóxido de carbono, tendo em vista que os carros ficam ligados por causa do ar-condicionado, e também a possibilidade de extravio de objetos nos veículos oficiais”.
O alerta emitido em 2019 foi ignorado pelo governo Bolsonaro. Em 2021, numa segunda visita, os técnicos perceberam que as falhas permaneciam. Os profissionais foram proibidos de fotografar tanto o local, quanto os presentes recebidos.
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