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Imprensa internacional repercute morte de petista por bolsonarista

Diversos jornais ao redor do mundo noticiaram crime ocorrido no Paraná

Publicado segunda-feira, 11 de julho de 2022 às 07:46 h | Autor: Da Redação
Portal argentino "Crônica" informou que agente bolsonarista entrou na festa "gritando a favor de Jair Bolsonaro" e o "matou a tiros".
Portal argentino "Crônica" informou que agente bolsonarista entrou na festa "gritando a favor de Jair Bolsonaro" e o "matou a tiros". -

A morte do guarda municipal Marcelo de Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná, pelo agente penal bolsonarista José da Rocha Guaranho, repercutiu na imprensa internacional neste domingo.

Na França, os jornais Le Parisien e Le Figaro destacaram no título da notícia uma denúncia feita pelo partido sobre o caso. O Le Parisien em sua manchete chamou atenção para a denúncia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o "discurso de ódio" de Bolsonaro.  Por sua vez, o Le Figaro identificou a vítima como um militante petista.

O site argentino Infobae chamou Arruda de "líder do PT", enquanto Guaranho foi chamado de "seguidor de Bolsonaro". Também argentino, o portal Crônica colocou no título a informação de que o agente penal entrou na festa de aniversário do petista "gritando a favor de Jair Bolsonaro" e o "matou a tiros".

Principal jornal da Espanha, o El País também destacou como o atirador e a vítima se identificavam politicamente. No título, deixou claro que um petista foi morto por um bolsonarista. A agência de notícias EFE, em espanhol, troux o impacto da morte do petista na política brasileira. Já a agência Reuters, em inglês, informou que a "violência pré-eleição se eleva" diante da morte de um representante político.

Guaranho foi apontado também como um dos diretores da associação onde o crime aconteceu. A informação é da Polícia Civil do Paraná. De acordo com a delegada Iane Cardoso, o atirador dirigia a Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf). Por isso, a polícia investiga se ambos se conheciam ou não. A mulher e um amigo de Arruda disseram ao jornal Folha de S. Paulo que não sabem quem ele era.

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