SENADO
"Jamais iria direto ao plenário”, diz Pacheco sobre PL do aborto
Para o presidente do Senado, a discurssão não pode ser tratada de forma urgente
Por Da Redação
Em a polêmicas, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), alfinetou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e ressaltou que a discussão sobre aborto não pode ser sido realizada de forma urgente. As informações são do O Globo.
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“Eu devo dizer que, com matéria dessa natureza, jamais, por exemplo, iria direto ao plenário do Senado Federal. Ela deve ser submetida às comissões próprias. É muito importante ouvir, inclusive, as mulheres do Senado, que são legítimas representantes das mulheres brasileiras, para saber qual é a posição delas em relação a isso”, disse Pacheco.
Na quinta, Lira decidiu que a relatoria do projeto, que iguala a pena do aborto feito após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, era capaz de produzir um texto "mais equilibrado". De acordo com ele, o nome ainda não foi escolhido.
Lira já afirmou que o texto não avançará sobre os casos previstos em lei. Para isto, o texto original, feito pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), deve sofrer modificações até a votação do seu mérito.
“Se todo projeto fosse aprovado de acordo com o texto original, ele não precisava de relator. O que é permitido hoje na lei não será proibido, não acredito em apoio na Casa para isto. Para casos de gravidez decorrente de estupro, bebês anencéfalos e gravidez de risco, não há pena. O tema será largamente debatido na Câmara pelas deputadas. O que estamos tratando com este projeto é sobre a assistolia fetal (procedimento feito para casos de aborto acima de 22 semanas) para os demais casos, não previstos em lei. É necessário fazer esta discussão”, afirmou.
A informação de que Lira defende que o texto final não alcance os abortos legais foi antecipada pelo blog da jornalista Andréia Sadi, no g1.
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