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Liberado de depoimento da PF de madrugada, Cid falou de joias e golpe
Depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro corroborou linha que investigação da PF segue
No depoimento de mais de nove horas prestado à Polícia Federal (PF) em Brasília, entre a tarde desta segunda-feira, 11, e a madrugada desta terça-feira, 12, Mauro Cid falou sobre joias, vacinas e tentativa de golpe de Estado.
Os temas abordados fazem parte do acordo de delação de Cid com a Polícia Federal. As afirmações corroboraram com a linha que a investigação da PF segue. Com informações da colunista do portal G1, Camila Bomfim.
Neste depoimento, os agentes de segurança buscaram confrontar as informações reveladas na investigação em outras oitivas, como a do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes.
As investigações fazem parte da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em janeiro. No último dia 22 de fevereiro, os investigadores ouviram, de maneira simultânea, 23 pessoas, em Brasília, no Rio, em São Paulo, no Paraná, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul e no Espírito Santo.
Entre as personalidades que prestaram depoimentos estão o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o ex-assessor, Tércio Arnaud; o assistente do Comando Militar Sul, Bernardo Romão Correa Netto; e o coronel da reserva, Cleverson Ney Magalhães.
