CÂMARA
Lira irá instalar CPI da manipulação de jogos de futebol por apostas
Requerimento já atingiu quantidade mínima necessária para criação de CPI na Câmara
Por Da Redação
Assunto repercutido tanto nos meios político como esportivo, a CPI da manipulação de jogos de futebol por apostas sairá do papel, é o que afirmou a deputados o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Segundo o colunista do portal Metrópoles, Igor Gadelha, Lira comunicou a decisão aos líderes partidários da casa legislativa nesta terça-feira, 18.
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Apresentado por Felipe Carreras (PSB-PE), o pedido de CPI já tem apoio de 216 dos 513 deputados, o que viabiliza a abertura do inquérito, já que são necessárias pelo menos 171 assinaturas para criação de uma CPI na Câmara.
Entenda o caso
O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), deflagrou nesta terça-feira,18, a Operação Penalidade Máxima II, visando à obtenção de novos vestígios da atuação de organização criminosa especializada na manipulação de resultados esportivos de jogos de futebol profissional - inclusive do Brasileirão Série A.
Há suspeitas de que o grupo criminoso tenha concretamente atuado em pelo menos 5 jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022, bem como em 5 partidas de campeonatos estaduais, entre eles, os campeonatos goiano, gaúcho, mato-grossense e paulista, todos deste ano.
Os mandados estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
Os Gaecos dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, o Cyber Gaeco do MP de São Paulo e o Centro de Inteligência do MP do Rio de Janeiro, além das Polícias Militar, Civil e Penal de Goiás, dão apoio ao cumprimento das diligências.
Este é o desdobramento da Operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro de 2023, a qual resultou no oferecimento de denúncia, já recebida pelo Poder Judiciário, com imputação dos crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.
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