NOVO NOME
Lula anuncia Mercadante como novo presidente do BNDES
A indicação ocorreu em evento de encerramento dos grupos de trabalho da equipe de transição
Por Da Redação
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta terça-feira, 13, que o ex-ministro da Educação e da Casa Civil Aloizio Mercadante será o próximo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A indicação ocorreu em evento de encerramento dos grupos de trabalho que atuam na transição entre governos. "Vai acabar a privatização no país, Mercadante. Vi críticas sobre você e que você vai ser presidente do BNDES. Não é mais boato. Aloizio Mercadante será presidente do BNDES", disse o próximo presidente.
O petista mandou, ainda, um recado à comunidade internacional. “Quem quiser vir para cá, venha. Tem trabalho. Tem projeto novo para investimento. Mas não venham aqui para comprar nossas empresas públicas, porque elas não estão à venda. Nosso País voltará a ser respeitado com soberania”.
“Precisamos de alguém que pense em desenvolvimento, que pense em reindustrializar o País, que pense em inovação tecnológica, que pense na geração de financiamento ao pequeno, médio e grande empresário”, disse Lula, justificando a sua escolha.
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa da equipe de transição, na qual coordenadores falaram brevemente sobre os relatórios finais que os grupos técnicos montaram sobre a situação do governo federal atual.
De acordo com o que foi anunciado na segunda-feira, 12, pelo próximo ministro-chefe da Casa Civil, o governador da Bahia, Rui Costa, com o desmembramento em três pastas do atual ministério comandado por Paulo Guedes na atual gestão, os bancos públicos federais ficarão subordinados ao Ministério da Fazenda, que será comandado pelo já anunciado Fernando Haddad. A única exceção será o BNDES, que deverá ficar sob a alçada do Ministério da Indústria e Comércio (Mdic), de acordo com o político baiano.
Perfil
Mercadante foi um dos coordenadores da campanha de Lula neste ano. Após o pleito, assumiu a coordenação os grupos-técnicos responsáveis pelo levantamento de informações sobre a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) e em quais condições o atual governo deixará o país.
Na administração federal, o mestre e doutor em Economia, foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, chefiou a pasta da Educação por duas vezes e exerceu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, no segundo governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Ele é associado ao Partido dos Trabalhadores desde a década de 1980 e, em 1985, ajudou a fundar a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
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