CONVERSA COM MACRON
Lula descarta operações na Ucrânia: "Nossa guerra é contra a pobreza"
Presidente brasileiro reconhece que Putin violou território ucraniano, mas critica comportamento da Otan
![Lula disse que pretende ajudar na criação da paz, mas não nas operações de guerra](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/1200x720/Artigo-Destaque_01218256_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01218256_00.jpg%3Fxid%3D5695549%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721480282&xid=5695549)
O Brasil não fornecerá munições para tanques ou qualquer outro veículo a ser destinado pelos ucranianos na guerra contra a Rússia, é o que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em reunião por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron na última quinta-feira, 27, segundo o colunista Jamil Chade, do portal Uol.
Lula disse que a guerra do Brasil é contra a pobreza e que pretende ajudar na criação da paz, mas não nas operações militares. O presidente brasileiro disse reconhecer que o presidente russo Vladimir Putin violou o território da Ucrânia, mas que o comportamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tornou difícil o estabelecimento de uma relação de confiança com o Kremlin.
Leia mais: Lula: Zelensky é 'tão responsável como Putin' por guerra
Entende-se, entre os responsáveis pelas relações internacionais do Brasil com países europeus, que havia uma expectativa geral de que o novo governo brasileiro pudesse se posicionar a favor da Ucrânia, por conta do apoio dos europeus à democracia brasileira após os ataques bolsonaristas de 8 de janeiro.
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