PROBLEMA DO JUDICIÁRIO
Lula disse que Bolsonaro irá responder muitos processos na justiça
O presidente também reforçou que Bolsonaro terá o direito de se defender perante a justiça
Por Da Redação

O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta quinta-feira, 6, sobre o problemas que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro e que podem envolvê-los em processos na corte brasileira. "Como fui vítima da Justiça desse país, defendo que todos tenham direito à presunção de inocência. Ele [Bolsonaro] tem o direito de se defender, de que seja julgado corretamente, investigado corretamente e vamos ver o que vai acontecer", disse o petista.
Bolsonaro prestou depoimento nesta quarta-feira, 5, na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, no caso das joias.
Lula pontua como "normal" que Bolsonaro entre na disputa pela presidência em 2026. "Eu tenho consciência que o Bolsonaro tem pretensão a voltar a ser candidato a presidente da República. Trabalho com a hipótese de que o Bolsonaro vem, ele vai voltar a fazer oposição", afirmou.
"Ele [Bolsonaro] tem que responder aos inquéritos que ele vai ter que responder e vai ter muito processo. Porque ele cometeu muitos erros e o mais grave deles, na minha opinião, foi das 700 mil vítimas da covid-19, pelo menos metade é responsabilidade dele. Acho que ele pode correr o risco de ter processo no exterior, porque o que ele fez com a covid não foi brincadeira," comentou Lula, aos jornalistas
Além de questionar o retorno de Bolsonaro ao Brasil após 90 dias nos EUA, Lula ironizou o jeito do ex-presidente fazer política
"Tenho consciência de que ele voltou a acreditar tanto em política que filiou ao PL. Ele [Bolsonaro] já não discorda tanto da política como discordava, para enganar a sociedade brasileira porque, depois de 28 anos de mandato, dizer que não era político era para enganar os incautos", disparou Lula
O petista afirmou que foi recomendado a não ficar comentando nada a respeito do ex-presidente ou do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Ao fim, Lula chamou Bolsonaro de "Coiso".
"O ministro da Secom, Paulo Pimenta, tem me orientado todo dia a não falar nesses nomes que você falou [Moro e Bolsonaro]. Por isso que nem citei os nomes. Eu não tenho que falar nem da Coisa nem do Coiso", conclui o petista.
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